O primeiro ETF de crédito privado do Brasil chega à B3 (B3SA3) por meio do BTG Pactual (BPAC11).
Assim sendo, o banco de investimentos está lançando o ETF Debêntures DI (DEBB11), que será desenvolvido em parceria com a Teva Indices.
Diante disso, o ETF irá replicar o Teva Debêntures DI, carteira teórica de debêntures emitidas por companhias abertas e que já possuem liquidez no mercado.
Desse modo, dentro do índice, há debêntures com emissão igual ou superior a R$ 300 milhões. Ou seja, com volume mensal de negociação no valor mínimo de R$ 10 milhões e que tenham pelo menos 40% de presença em dias de negociação.
Nesse sentido, uma vez adicionados, os ativos permanecem no mínimo um ano na composição do índice, salvo em casos de eventos de crédito.
Atualmente, a carteira do índice é composta por 90 ativos de 61 emissores e é rebalanceada mensalmente, de acordo com a metodologia do índice proprietário da Teva.
Na data de listagem, a cota inicial do fundo começou a ser negociada a R$ 10, com um lote mínimo de 1 cota.
Ações do BTG (BPAC11) ainda pode subir 36%, diz Safra após balanço do 1T22
A ação do BTG Pactual (BPAC11) teve alta de 3,60% na segunda-feira (9) e fechou o dia a R$ 22,69. Nesse sentido, o movimento de compra das ações foi em reação aos dados da companhia no primeiro trimestre de 2022.
Desse modo, segundo o Banco Safra, no entanto, os papéis ainda podem crescer até o fim do ano.
Diante disso, em relatório, assinado por Luiz F. Azevedo e sua equipe, o banco calculou o preço-alvo da companhia em R$ 31. Isto é, o que indica uma alta de 36% frente o valor de fechamento no último pregão.
Resultados fortes
Dessa maneira, o BTG registrou lucro líquido ajustado de R$ 2,1 bilhões no 1T22. Isso é, crescimento de 72% na comparação com o mesmo período um ano antes.
Assim sendo, o banco ainda avalia que o trimestre foi histórico para o banco, Isto é, com receita e lucro líquido recordes desde o IPO.
Conforme os analistas do Safra, os resultados do banco “foram fortes, mostrando a força de sua diversificação de negócios”, destacando os dados acima de suas expectativas.
Destaques corporativos
Ademias, Azevedo e sua equipe ainda ressaltaram o desempenho das linhas de gestão de ativos e patrimônio. Isto é, cujos resultados cresceram 18,3% e 93,6% frente comparação anual, respectivamente.
Para os especialistas, o resultado positivo veio “devido à sólida entrada de novos recursos líquidos em ambos os segmentos, apesar da sazonalidade”.
Além disso, as receitas de vendas e negociação foram outro destaque, devido ao dado de R$ 1,4 bilhão atingido no período. Ou seja, uma alta de 82,6% no ano, de 61,6% no trimestre, e 43,4% acima das estimativas do Safra.
Conforme o relatório, os resultados foram impulsionados “por atividade recorde de clientes (baseada em taxas e fluxos), maior volatilidade do mercado de ações e melhor alocação de VaR (indicador de risco no curto prazo”.