O BTG Pactual revisou sua recomendação para as ações da B3, a operadora da Bolsa brasileira, de “compra” para “neutro”, citando desafios contínuos no mercado de capitais e a perspectiva de impacto negativo de mudanças tributárias. A decisão de rebaixamento veio após a inclusão dos resultados do terceiro trimestre da B3 no modelo do banco e uma valorização significativa das ações, que subiram mais de 15% no início do mês. Embora as ações tenham caído 4% no pregão seguinte ao anúncio, elas retomaram o movimento de alta desde então.
De acordo com o BTG Pactual, as receitas da B3 devem continuar sob pressão no curto prazo devido aos volumes de negociação no mercado de ações, que estão apresentando baixo desempenho e devem permanecer assim. O analista Eduardo Rosman, do banco, mencionou que anteriormente esperava-se que os cortes na taxa Selic impulsionariam os volumes de investidores de varejo e institucionais, levando a um aumento no volume médio diário de negociações (ADTV). No entanto, os resultados fracos do terceiro trimestre indicam que o mercado de capitais brasileiro continua desafiador, e o ADTV de ações continua em queda.
Além disso, o BTG observou que as despesas da B3 estão em alta, o que, combinado com a redução nos volumes de negociação, está impactando a rentabilidade da empresa. O aumento das despesas está relacionado, em parte, às recentes aquisições da B3, como a compra da Neurotech, que têm pesado sobre esse indicador.
O fim dos juros sobre o capital próprio (JCP), discutido no âmbito da Reforma Tributária, também deve afetar significativamente a B3. O BTG acredita que essa medida será aprovada e começará a impactar os resultados da empresa a partir de 2025. Em resposta a esses desafios, o banco reduziu suas projeções de lucro da B3 para 2024 e 2025 em 1% e 1,5%, respectivamente, após já ter cortado suas estimativas em 10% e 17% em meados de outubro.
Apesar do rebaixamento na recomendação, o BTG Pactual continua a ver a B3 como uma empresa com um forte “moat” (vantagem competitiva) em seu segmento e destaca que a B3 é um player dominante, cuja posição de liderança não deve ser ameaçada, mesmo com o aumento da competição. A diversificação de seus serviços tem sido um trunfo em momentos de fraqueza do mercado de ações, e a B3 mantém margens fortes e gera um fluxo de caixa consistente.
Segundo o BTG, a B3 está sendo negociada a um múltiplo de 15,5 vezes o lucro estimado para o próximo ano. Embora a recomendação tenha sido rebaixada, o banco ainda vê a ação como uma opção interessante para aproveitar uma possível recuperação no mercado de capitais brasileiro. No entanto, o BTG acredita que existem outras oportunidades com maior potencial de retorno em nomes como XP, BR Partners, Vinci e Pátria. O banco manteve o preço-alvo das ações da B3 em R$ 14 por ação, representando um potencial de valorização de 12,5%.
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