A gestora obteve um crescimento de 27,66% frente ao mesmo período de 2023.
O BTG Pactual, uma das maiores gestoras independentes de ativos da América Latina, reportou um lucro líquido somou R$ 2,889 bilhões no 1T24, representando um crescimento de 27,66% frente ao mesmo período de 2023.
A entrada líquida de recursos (net new money) alcançou R$ 64 bilhões no primeiro trimestre, acima dos R$ 41 bilhões no quarto trimestre de 2023. Já o patrimônio líquido do banco foi para R$ 51,962 bilhões no primeiro trimestre, alta de 17,5% em 12 meses e de 5,22% em relação ao 4T23, e o índice de Basileia subiu para 16,4% no fechamento do primeiro trimestre, de 15,5% no mesmo período de 2023 e de 17,5% no 4T.
O portfólio de crédito teve crescimento de 5,9% no trimestre, alcançando R$ 181,6 bilhões, e 26,7% no ano. Já a carteira de PMEs aumentou 7,8% no trimestre, alcançando R$ 22,1 bilhões em comparação com R$ 20,5 bilhões no 4T23 e o retorno ajustado sobre o patrimônio líquido (ROAE) foi de 22,8% no primeiro trimestre, de 20,9% no primeiro trimestre de 2023. No quarto trimestre de 2023, o ROAE ficou em 23,4%.
De acordo com comunicado, o BTG Pactual encerrou o 1T24 com lucro líquido e receitas mais uma vez recordes.
BTG Pactual Logística investe em expansão de portfólio logístico
O fundo imobiliário BTG Pactual Logística assina uma carta de intenção para adquirir um expressivo portfólio de 11 condomínios logísticos, avaliado em R$ 1,75 bilhão. Esta ação marca uma das maiores transações do setor nos últimos meses. Os imóveis adquiridos, totalizando uma área de 550 mil m² — equivalente a cerca de 80 campos de futebol —, já estão operacionais e estão estrategicamente localizados até 60 quilômetros da capital paulista, majoritariamente no estado de São Paulo.
Embora o vendedor não tenha sido oficialmente divulgado, fontes de mercado indicam a GLP, líder do segmento no Brasil, como a provável vendedora. Recentemente, a GLP também realizou a venda de nove galpões logísticos para a Brookfield, em um negócio que alcançou R$ 750 milhões, destacando a estratégia de reciclagem de capital da empresa ao vender ativos maduros para liberar capital para novas iniciativas e retorno aos acionistas.
“O pagamento parcelado acompanha o recebimento integral das receitas a partir da data de fechamento, o que proporcionará ao fundo uma rentabilidade mais elevada até o pagamento da parcela final” Declarou o BTG em comunicado a imprensa
O financiamento da compra pelo BTG será suportado pela recente oferta de cotas do fundo, que arrecadou R$ 1,5 bilhão. A proposta de pagamento do BTG inclui uma primeira parcela de 65% do total (R$ 1,14 bilhão) no fechamento do negócio e a segunda parcela de 35% (R$ 610 milhões) após 18 meses, corrigidos pelo IPCA. Imediatamente após a aquisição, o fundo passa a receber integralmente os aluguéis dos inquilinos.
Esta prática, conhecida como seller finance, onde o pagamento é parcelado e o comprador usufrui dos rendimentos desde o início, já foi utilizada pelo BTG em outras operações, consolidando-a como uma abordagem eficaz para expansão no setor logístico. Este movimento não só reafirma a robustez do mercado de ativos imobiliários logísticos, como também reflete a confiança do investidor na sustentabilidade e crescimento contínuo deste segmento no Brasil.