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BTG, Santander e Bradesco vão "pagar o pato" no caso da Americanas?

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O Citi avalia que o Santander (SANB11), BTG (BPAC11) e o Bradesco (BBDC3; BBDC4) são os mais impactados nos níveis de lucro líquido e patrimônio com o caso da Americanas SA (AMER3) que, na visão da casa, continua sendo mais um caso isolado do que uma tendência entre as empresas, o que faz com que o impacto seja limitado no setor bancário. O impacto no lucro líquido para o nível de provisionamento é de 4,0% a 6,7% para o Santander; de 3,3% a 5,6% para o BTG; e de 2,9% a 4,9% para o Bradesco. Já o impacto no patrimônio é de 0,7% a 1,1% para Santander; de 0,6% a 1,1% para BTG; e de 0,4% a 0,7% para Bradesco. Para os analistas do Citi, um acordo com credores no prazo de 30 dias tem mais chance de ocorrer do que a declaração de falência da Americanas, “embora por meio de relações tensas com os bancos”.

Na liderança entre as maiores perdas do Ibovespa, AMER3 fechou o pregão em baixa de 38,41% (R$ 1,94), após ter entrado diversas vezes em leilão.

A situação da Americanas contaminou os ativos de bancos privados, em especial SANB11, que recuou 4,41%, a R$ 28,58. BPAC11 registrou -3,38% (R$ 21,46), BBDC4, -3,07% (R$ 14,53), BBDC3, -2,21% (R$ 12,82) e ITUB4, -1,08% (R$ 25,57). Já BBAS3 teve leve baixa de 0,11%, a R$ 35,61.

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