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C6 Bank forma professores e leva educação financeira para a sala de aula

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O C6 Bank começou neste ano um novo projeto de educação financeira, desta vez em uma escola pública de São Paulo. No C6 Escola, profissionais do próprio banco especializados no assunto capacitam professores, que aplicam o conhecimento em sala de aula. Nesta primeira etapa, 34 estudantes do Ensino Médio da Escola Estadual Renato Braga, na zona sul de São Paulo, passaram a ter aulas semanais de educação financeira com docentes de matemática e filosofia.  

A premissa da disciplina é que a educação financeira não se resume a conhecimentos matemáticos e domínio de cálculos, mas a aspectos multidisciplinares que envolvem psicologia econômica, economia comportamental, e outras áreas pouco exploradas pelas disciplinas convencionais. 

Uma pesquisa encomendada pelo C6 Bank e realizada pelo Ibope em 2020 mostrou que apenas 21% das pessoas tiveram educação financeira até os 12 anos e, entre eles, 45% não compartilharam nada ou repassaram apenas poucas informações sobre o orçamento da casa para seus filhos. 

“A falta de educação financeira tem um impacto negativo não apenas na vida do jovem, que aumenta as chances de se endividar e não conseguir planejar seu futuro de forma consciente, mas também agrava as desigualdades sociais”, afirma Liao Yu Chieh, educador financeiro do C6 Bank.

Um dos objetivos da disciplina é incentivar os alunos a construir um “projeto de vida”, em que traçam objetivos e organizam meios de atingi-los usando planilhas de finanças pessoais e simuladores de investimento. 

A matéria conta com aulas sobre a relação com o dinheiro, primeiro salário, inflação, juros, cartão de crédito, investimentos, entre outros temas. Além de fazer um planejamento de mais longo prazo, os alunos recebem dicas práticas, como o cuidado para não entrar no rotativo do cartão de crédito, uma dívida cara, que pode comprometer seriamente o orçamento familiar.

A disciplina tem o acompanhamento de profissionais do banco, que uma vez por mês participam de atividades e palestras com os alunos. O projeto-piloto foi implementado em agosto deste ano e a previsão é que encerre em dezembro. A ideia é estender a rede de escolas parceiras e levar educação financeira para o cotidiano de mais adolescentes da rede estadual de ensino. 

Educação financeira como missão 

Desde o seu lançamento, em 2019, o C6 Bank já desenvolveu uma série de iniciativas com o intuito de ajudar as pessoas a desenvolverem a inteligência financeira. Além de distribuir conteúdo gratuitamente em diversos formatos e plataformas, o banco também aposta na realização de workshops, cursos e clínicas financeiras para levar informação de qualidade à população, incentivando-a a adotar hábitos financeiramente mais saudáveis. 

No ano passado, o C6 Bank ensinou educação financeira para mais de 7 mil professores e professoras dos ensinos Fundamental e Médio no país, com aulas online e ao vivo sobre finanças pessoais em parceria com a Nova Escola. O banco tem entre suas missões disseminar a educação financeira e oferecer ferramentas para que as pessoas tenham uma vida financeira saudável.

“Essa transformação passa obrigatoriamente pela escola e pela capacitação dos professores. Só assim vamos conseguir levar esse conhecimento para as crianças, jovens e suas famílias”, afirma Liao. 

Em pesquisa realizada pela Nova Escola com mais de 1.200 pessoas, entre professores, coordenadores e diretores, em março de 2021, apenas 21,1% dos respondentes informaram ter preparo bom ou muito bom para lecionar educação financeira. O mesmo levantamento apontou que 88,4% dos professores não se lembram de ter estudado educação financeira e apenas 27,8% classificam seu conhecimento sobre finanças como bom ou muito bom. 

A falta de formação dos professores em Educação Financeira é um dos obstáculos para que as escolas cumpram o que está previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que define as aprendizagens necessárias a serem desenvolvidas por todos os alunos da Educação Básica e que tornou Educação Financeira conteúdo obrigatório no currículo dos ensinos infantil e fundamental de escolas públicas e privadas desde 2020.