A Cemig informou que a Moody’s alterou de estável para positiva a perspectiva da companhia.
Em comunicado, a Cemig, Companhia Energética de Minas Gerais, reportou que a Moody’s alterou de estável para positiva a perspectiva da companhia e de suas subsidiárias Cemig Distribuição e Cemig Geração e Transmissão. As mudanças ficaram da seguinte forma:
- Os ratings Ba2 CFR e ba2 Baseline CreditAssessment (BCA) para a Cemig
- O rating de emissor de longo prazo Ba2 e ba2 BCAs para as subsidiárias
Segundo a Moody’s, a mudança na classificação é reflexo do rating B2 do Estado de Minas Gerais como acionista controlador e provedor de suporte da Cemig, da estimativa de apoio governamental implícito moderado em caso de dificuldades financeiras e de uma elevada dependência de inadimplência entre a Cemig e o Estado de Minas Gerais.
“A mudança da perspectiva dos ratings de estável para positiva está alinhada com a mudança de perspectiva do rating do Governo do Brasil (Ba2 positivo). Esse alinhamento. Implica que uma melhoria no rating soberano poderá levar a uma classificação igual à da Cemig e de suas subsidiárias. O perfil de crédito robusto da companhia é atualmente limitado pelo do governo soberano, dada a sua base de receita local e perfil de negócios regulamentado, entre outras considerações”, explicou o relatório da Moody’s.
A Moody’s também destacou sobre o perfil de liquidez da Cemig, que atualmente é muito bom. Em Dezembro de 2023, a companhia apresentou uma posição de caixa consolidado de R$ 2,3 bilhões, ante R$ 2,6 bilhões de dívida e vencimentos em 2024.
Cemig paga mais de R$300 milhões em dividendos
O conselho de administração da Cemig (CMIG4) – Companhia Energética de Minas Gerais, divulgou o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP), totalizando em de R$ 386,337 milhões. Essa distribuição, correspondente a um valor bruto de R$ 0,17556586886 por ação, e está vinculada ao dividendo mínimo obrigatório referente ao exercício fiscal de 2024.
Conforme os regulamentos estabelecidos, os JCP da Cemig estão sujeitos a uma retenção de 15% de imposto de renda na fonte, exceto os investidores que estão isentos dessa tributação. Analistas apontam que, os acionistas devem estar cientes dessa implicação ao considerar os ganhos potenciais desses proventos.
Estão elegíveis para receber os JCP, os investidores que possuem ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) da companhia até o 26 de março de 2024. Assim, os JCP passam a ser negociados sem direito aos proventos já na sessão seguinte, dia 27.
Em relação à distribuição dos proventos, a Cemig optou por dividi-los em duas parcelas iguais. A primeira parcela será distribuída até 30 de junho de 2025, enquanto a segunda será realizada até 30 de dezembro de 2025.
Já os detentores de ações da Cemig não custodiadas na CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia) ou no caso dos investidores que tiverem seus dados cadastrais desatualizados, a orientação é que compareçam a qualquer agência do banco Itaú Unibanco (ITUB4), que é a instituição que administra o sistema de ações nominativas registradas da companhia.