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BR Distribuidora (BRDT3) contrata ex-CEO da Eletrobras

Logo após o anúncio de renúncia de Wilson Ferreira Júnior da Eletrobras, surge a possibilidade do executivo assumir o comando da BR Distribuidora.

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De acordo com pessoas próximas ao conselho da BR Distribuidora (BRDT3) ao Brazil Journal, a companhia teria convidado Wilson Ferreira Júnior – recém saído da Eletrobras – para assumir o cargo de CEO.

Dessa forma, Wilson assumiria o cargo de Rafael Grisolia, que ficará no cargo até o dia 31 de janeiro.

Com o convite aceito, a BR Distribuidora será capitaneada por um dos executivos mais respeitados. Além disso, vale lembrar que Wilson presidia a Eletrobras (ELET3) desde o Governo Temer, reestruturando a companhia para a privatização, que agora parece improvável.

Após a notícia da saída do CEO da companhia, as ADRs da Eletrobras caíam 11% no pre market de Nova York. Hoje, a B3 se encontra fechada devido ao feriado de aniversário de São Paulo.

Entretanto, a contratação de Wilson pela BR Distribuidora ainda depende da aprovação da Comissão de Ética Pública. Isso se deve ao fato do possível novo CEO comandar uma estatal atualmente. Contudo, se a aprovação foi concluída, a companhia poderá sonhar com um futuro melhor.

O futuro da BR Distribuidora

Até 2017, quando fez seu IPO e a privatização fez a empresa mudar a gestão, a BR Distribuidora (BRDT3) perdeu 10 pontos de market share. Assim sendo, hoje, a companhia possui 26% do mercado, enquanto já teve 35,5%.

Além disso, vale lembrar que no ano passado a companhia contratou a Egon Zehnder para avaliar o CEO e seu conselho. Dessa forma, após a análise, optou-se pela troca do CEO. De acordo com pessoas próximas do conselho, Wilson Ferreira Júnior foi o nome favorito desde o início.

Isto porque Wilson já mostrou sua capacidade em processos de transformação cultural profunda. Ademais, por não vim do setor da BR Distribuidora, o conselho acredita em uma visão mais ampla em relação as suas potencialidades econômicas.

O objetivo é continuar crescendo mesmo após o declínio dos combustíveis fósseis.

“Todo mundo reconhece que os combustíveis fósseis estão num final de ciclo, ainda que ninguém saiba quando começa o declínio. Mas já precisam preparar a companhia para continuar crescendo mesmo depois disso.”

disse uma fonte ao Brazil Journal.

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