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China aprova lei que reprime liberdade de Hong Kong

Quando a nova lei entrar em vigor em setembro, a China provavelmente vai dar início a uma forte "repressão" afim de impor a nova lei a Hong Kong.

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De acordo com o NYT, quando a nova lei entrar em vigor em setembro, a China provavelmente vai dar início a uma forte “repressão” afim de impor a nova lei a Hong Kong.

O Comitê Permanente do Politburo da China elaborou oficialmente na quinta-feira uma nova resolução de “Segurança Nacional”. Que foi aprovada durante o Congresso Nacional do Partido da semana passada na “Lei Básica” de Hong Kong.

O New York Times explicou que grupos ativistas podem ser banidos. Juízes poderão aplicar longas penas de prisão por violações da segurança nacional. Com isso as temidas agências de segurança da China poderiam agir com liberdade na cidade.

De fato com a nova lei, Hong Kong perderá seu “status especial”. E sua designação de “cidade internacional” conferido pelos EUA.

Ainda não está claro que liberdades de Hong Kong o governo chinês pretende retirar. Somente até o final do ano teremos a resposta para essa pergunta.

Impacto no Mundo

Apesar de o mercado de ações dos EUA apontarem para abrir em alta nesta quinta-feira. Analistas alertam que o aumento dos conflitos entre EUA e China podem estimular um movimento forte de “risco” no mercado de ações e câmbio, conforme o conflito for aumentando. 

O analista Luca Paolini, da Pictet, em entrevista para a Bloomberg, disse que atualmente os mercados parecem ignorar a situação, porque estão acreditando que tudo não passa de palavras.

“Por enquanto são apenas palavras, mas se a escalada ocorrer, é o pior momento possível para ter esse tipo de conflito, considerando que a economia global continua incrivelmente fraca”, disse Paolini.

Estados Unidos e China

Com a aprovação da nova lei contra Hong Kong vai impor novas sanções economicas à China. Segundo o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Robert O’Brien, se a China implementar essa lei para controlar Hong Kong, novas sanções podem ser impostas.

O então projeto de lei que a China pretende por em prática sobre Hong Kong, na visão de O’Brien. Seria uma proposta de “sentença de morte” para a autonomia de Hong Kong.