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China lidera vendas de carros no Brasil

No primeiro semestre de 2024, a China conquistou a liderança nas vendas de carros para o Brasil.

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No primeiro semestre de 2024, a China conquistou a liderança nas vendas de carros para o Brasil.

Em informações divulgadas, foi anunciado que no primeiro semestre de 2024, a China conquistou a liderança nas vendas de carros para o Brasil, com 129.933 veículos comercializados entre janeiro e junho, registrando um aumento de 717% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em análise feita pelo Poder360 com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), o volume representa 57,5% do total de automóveis de passageiros importados pelo Brasil no período e supera em mais de três vezes (212,1%) as vendas dos carros argentinos, que somaram 41.628 unidades.

Segundo informações, a China superou a Argentina, que até então era o principal fornecedor de veículos para o Brasil. No primeiro semestre de 2023, o Brasil havia importado 15.894 carros da China e 56.988 da Argentina.

A China arrecadou US$ 1,2 bilhão com a venda de carros elétricos ao Brasil em 2024, o que corresponde a 97,8% de todas as vendas desse tipo realizadas pelo país asiático para o Brasil ao longo de sua história.

Se eleito, Trump pode elevar tarifas de importações da China

No início deste ano, o Washington Post informou que Trump está considerando a tarifa única para bens importados da China, e em uma entrevista à Fox News ele disse que ela poderia ser mais alta ainda. Se uma taxa dessa magnitude fosse adotada, o ritmo de expansão do PIB chinês seria reduzido em 2,5 pontos percentuais no ano seguinte, de acordo com um relatório de economistas do UBS. A meta de crescimento atual do país é de cerca de 5%, após uma expansão de 5,2% em 2023.

Segundo informações, as tarifas de 60% sobre todos os produtos chineses nos EUA reduziriam pela metade a taxa de crescimento anual do país asiático,segundo uma análise do UBS que destaca os riscos para Pequim se o ex-presidente Donald Trump retornar à Casa Branca.

O UBS prevê que a China cresça 4,6% no ano que vem e 4,2% em 2026.

“Com o tempo, possivelmente mais exportações através de outros países e produção em outras economias poderiam ajudar a reduzir o impacto das tarifas mais elevadas nos EUA, mas também existe o risco de outros países aumentarem suas tarifas sobre as importações provenientes da China”, disseram os economistas liderados por Wang Tao.

O Banco Central chinês poderia permitir que o yuan se desvalorize entre 5% e 10%, escreveram os economistas.

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