Gigante chinesa Midea estuda aquisição da marca sueca Electrolux, apesar de possíveis obstáculos políticos.
O Midea Group, gigante chinesa de eletrodomésticos, está explorando a possibilidade de adquirir a marca sueca Electrolux, segundo fontes familiarizadas com o assunto. A Midea teria feito uma abordagem preliminar nas últimas semanas, mas a Electrolux ainda não se mostrou receptiva à proposta.
Apesar do interesse da Midea, a aquisição enfrentaria possíveis obstáculos políticos. Outros fabricantes asiáticos de eletrodomésticos, como a Samsung Electronics, também analisaram a empresa sueca. Caso o negócio se concretize, ele colocaria à prova a capacidade da Midea de realizar aquisições internacionais em um contexto de crescente protecionismo.
Aquisição enfrenta obstáculos e colocaria à prova habilidade da Midea em fazer aquisições internacionais
O Midea Group, gigante chinesa de eletrodomésticos, está considerando a aquisição da marca sueca Electrolux, de acordo com fontes familiarizadas com o assunto que falaram à Bloomberg News. A Midea fez uma abordagem preliminar com a fabricante de eletrodomésticos nas últimas semanas, mas a Electrolux ainda não foi receptiva à proposta.
A Midea está interessada na Electrolux há algum tempo e gostaria de um acordo amigável. Outros fabricantes asiáticos de eletrodomésticos, como a Samsung Electronics, também analisaram a empresa sueca.
A aquisição enfrentaria potenciais obstáculos políticos, especialmente em um contexto de crescente protecionismo na Europa e nos Estados Unidos. No entanto, a Midea já realizou aquisições internacionais anteriormente, como a compra da unidade de eletrodomésticos da japonesa Toshiba Corp. em 2016 e a aquisição da fabricante alemã de robôs Kuka AG em 2017.
O presidente da Midea, Paul Fang, demonstrou interesse em aquisições na América e na Europa. A Midea e a Electrolux já possuem algumas parcerias, tendo lançado juntas a marca AEG de alto padrão na China em 2018.
A Electrolux enfrenta desafios, como a demissão de 3.800 trabalhadores e a busca por redução de custos e recuperação de seus negócios na América do Norte. A empresa reportou ganhos no primeiro trimestre melhores do que o esperado, mas ainda apresentou prejuízo líquido e fluxo de caixa negativo.
A chave para o sucesso do negócio seria obter o apoio da família bilionária Wallenberg, maior acionista da Electrolux. A potencial aquisição colocaria à prova a habilidade da Midea de fazer aquisições estrangeiras em meio a crescentes medidas protecionistas.