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Citi contrata chefe de investimentos do JP Morgan

O Citigroup anunciou a contratação de Viswas Raghavan, chefe de investimentos do JP Morgan. No novo cargo, o banqueiro será responsável pelos setores de investimento, corporate e commercial banking. No JP Morgan, Viswas atuou como co-chefe de investimentos globais e investment banking.

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O Citigroup anunciou a contratação de Viswas Raghavan, chefe de investimentos do JP Morgan. Raghavan assumirá o cargo de chefe de banking/vice-presidente executivo e será subordinado à Jane Fraser, presidente-executiva do Citi. Raghavan é um “líder comprovado e sua nomeação é outro exemplo de nossa capacidade de atrair os melhores talentos para nossa empresa”, escreveu Fraser no comunicado divulgado nesta segunda-feira (26).

No novo cargo, o banqueiro será responsável pelos setores de investimento, corporate e commercial banking. No JP Morgan, Viswas atuou como co-chefe de investimentos globais e investment banking. Recentemente, o chefe bancário havia sido promovido a chefe global de banco de investimentos da JPMorgan, ascendendo ao cargo após desempenhar a função de codiretor desde 2020. Anteriormente, ele foi responsável por liderar investimentos e bancos corporativos nas regiões da Europa, Oriente Médio e Ásia.

O Citigroup estava em busca de um executivo para liderar sua área de banking desde o mês de setembro sob a direção de Fraser. Atualmente, o Citi está passando por uma significativa reestruturação, simplificando sua organização em cinco principais setores de negócios, nos quais os líderes reportam diretamente ao CEO, representando a maior mudança organizacional em muitas décadas. Após a saída do chefe de investimentos, o JP Morgan nomeou Doug Petno e Filippo Gori como codiretores do setor bancário global, conforme informações da Reuters.

Reestruturação ou problemas financeiros? Citigroup anuncia cortes de funcionários

por Leonardo Bruno 15/09/2023

Citigroup, um dos gigantes de Wall Street, está prestes a passar por uma significativa reestruturação organizacional sob a liderança da CEO Jane Fraser, o que resultará em uma onda de demissões em toda a empresa. A mudança estratégica visa simplificar as operações do Citigroup, que passará a operar a partir de cinco negócios principais, eliminando a necessidade de três chefes regionais que anteriormente supervisionavam operações em cerca de 160 países ao redor do mundo.

O anúncio, feito recentemente pela empresa, detalha o plano de reduzir a complexidade organizacional, aumentar a eficiência e, eventualmente, melhorar a rentabilidade. No entanto, essa transformação não será sem sacrifícios, uma vez que resultará em uma série de cortes de empregos em várias partes da organização. Embora o Citigroup ainda não tenha divulgado números precisos, espera-se que muitos funcionários sejam afetados por essa reestruturação.

Em um memorando interno obtido pela Bloomberg, Jane Fraser expressou seu apreço pelos funcionários da empresa que estão prestes a serem impactados por essa decisão. Ela disse: “Estaremos nos despedindo de alguns colegas muito talentosos e trabalhadores que fizeram contribuições importantes para a nossa empresa”. Essas palavras refletem o reconhecimento da liderança do Citigroup da difícil transição que se avizinha e do valor dos funcionários que contribuíram para o sucesso da empresa ao longo dos anos.

A reestruturação do Citigroup é um passo significativo em direção a uma abordagem mais simplificada e focada nos negócios principais. A empresa pretende operar a partir de cinco unidades de negócios essenciais, em vez da abordagem regional anterior. Esses negócios principais abrangem serviços de banco de varejo, serviços de banco institucional, gestão de patrimônio, mercados de capitais e serviços de pagamento ao consumidor. Essa nova estrutura organizacional permitirá uma maior concentração nas áreas de maior potencial de crescimento e melhorará a tomada de decisões ágeis.

No entanto, o processo de implementação dessa reestruturação não será fácil. Além das demissões inevitáveis, a empresa também enfrentará desafios significativos em termos de realocação de recursos, reorganização de equipes e adaptação às novas funções e responsabilidades. A CEO Jane Fraser enfatizou que essas mudanças são essenciais para o futuro sucesso do Citigroup, mas também reconhece que a empresa precisa apoiar os funcionários afetados por meio de recursos de transição de carreira e apoio emocional.

Os cortes de empregos não serão uniformemente distribuídos, pois as mudanças na alta administração e nas operações regionais terão um impacto diferente em várias partes da empresa. Algumas áreas provavelmente enfrentarão uma redução mais acentuada de pessoal do que outras, dependendo da relevância estratégica e do desempenho passado.

É importante observar que a reestruturação do Citigroup faz parte de uma tendência maior no setor financeiro, à medida que as empresas buscam se adaptar às novas realidades do mercado e à crescente competição de fintechs e outros players inovadores. A capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças e permanecer ágil é vital para o sucesso a longo prazo, e muitas empresas financeiras estão fazendo ajustes em suas operações para se manterem competitivas.

Além dos desafios internos, o Citigroup também terá que lidar com a repercussão pública de seus cortes de empregos e reestruturação. Isso inclui considerações sobre a imagem da empresa, a reação dos investidores e a opinião pública. As empresas financeiras frequentemente enfrentam escrutínio público devido ao seu papel na economia global, e qualquer grande mudança organizacional como essa não passará despercebida.

Em resumo, o Citigroup está passando por uma reestruturação significativa sob a liderança da CEO Jane Fraser, que visa simplificar as operações e melhorar a eficiência. Embora essa mudança seja essencial para o futuro sucesso da empresa, ela também resultará em uma série de cortes de empregos em toda a organização. O Citigroup reconhece o valor de seus funcionários e está comprometido em apoiar aqueles que serão afetados por meio de recursos de transição de carreira e apoio emocional. Essa reestruturação é um reflexo das pressões e desafios em constante mudança que o setor financeiro enfrenta e da necessidade de se adaptar rapidamente para permanecer competitivo no mercado global.