Notícias

Com recuperação judicial, Americanas vai fechar as portas?

imagem padrao gdi
imagem padrao gdi

A recuperação judicial da Americanas foi anunciada. O termo jurídico para a “falência” preocupa o mercado. Afinal, com o compromisso publicamente assumido, a companhia reforça que já não tem mais “forças próprias” para reverter a dívida, que já está sendo estumada na faixa dos R$ 40 bilhões.

Mas as portas das unidades da companhia vão fechar?

A Americanas divulgou neste sábado um comunicado ao mercado para reforçar a seus acionistas e clientes que o medido de recuperação judicial não vai representar o fim da linha para a empresa. Mas sim, um dano necessário para a reestruturação da companhia e de seu endividamento.

“Esgotadas as negociações com os credores, nos vimos obrigados a nos proteger com este pedido na Justiça”, indica o comunicado. “Sabemos que surgirão dúvidas sobre o nosso futuro. Por isso, é importante lembrar que a recuperação é apenas um recurso judicial utilizado para proteger nosso caixa para que possamos continuar em operação em nossas lojas, sites e app enquanto, em paralelo, seguimos em novas negociações com tais credores.”

No espaço de perguntas e respostas, há um questionamento pronto como: “a empresa vai falir?”. No qual responde: “Não. A recuperação judicial é uma forma de empresas viáveis economicamente seguirem com suas operações, com seu caixa preservado e negociando soluções com seus credores.”

Sem a medida de recuperação judicial, bancos e outros credores podem recorrer à justiça para exigir congelamento de caixa e de recursos da varejista, assim verdadeiramente impossibilitando a continuidade das operações.

A empresa atenta que nada mudou e que lojas, sites e apps vão continuar funcionando normalmente. Os clientes podem comprar produtos e serviços disponíveis em diversas unidades da Americanas, que garante a entrega dos pedidos referentes a compras.

A condição de funcionamento normal também se estende às marcas Submarino e Shoptime, da Americanas S.A., mas dentro das novas regras do regime de recuperação judicial.

Com relação ao programa AME, de cashback, a empresa afirma que o dinheiro que foi obtido por meio do programa e está nas contas digitais seguirá disponível normalmente, “podendo ser utilizado de diferentes formas, de acordo com a política vigente”.

Sair da versão mobile