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Com rumores de união "Lula-Meirelles", Ibovespa engata alta de 2,35%

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O principal índice da bolsa de valores brasileira está precificando os últimos momentos da corrida eleitoral nesta sexta-feira, enquanto novas definições e expectativas surgem com a proximidade da conclusão do primeiro-turno eleitoral neste domingo. Os ativos locais a aceleraram a alta na última hora, na contramão de NY (Dow -0,78%, S&P 500 -0,47%, Nasdaq -0,29%), onde os índices de ações caem com uma nova série de discursos hawkish de dirigentes do Fed.

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Por aqui, operadores citam novamente o “efeito-Meirelles” para a melhora do mercado, após a Veja informar, via fontes, que o ex-BC Henrique Meirelles estará na equipe econômica de Lula, se o petista ganhar a eleição.

O Ibovespa voltou aos 110 mil pontos (+2,29%, a 110.127,40), puxado por papeis do varejo e consumo (MGLU3; VIIA3; AMER3; NTCO3; CASH3), além de siderúrgicas (CSNA3; USIM5). Frigoríficos estão entre as maiores baixas.

O dólar, que vinha oscilando entre altas e baixas, acompanhando a volatilidade em NY, agora cai 0,88%, a R$ 5,3476.

Papéis de construtoras avançam, embalados, na avaliação de analistas, pela perspectiva de uma retomada mais forte e demanda firme do setor. Há pouco, Cyrela (CYRE3) tinha elevação de 5,57%, a R$ 18,21, figurando entre os maiores ganhos do Ibovespa. Eztec (EZTC3) subia 3,48% (R$ 21,09). MRV (MRVE3) tinha alta de 2,16%, a R$ 12,31.