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Combustíveis, FED e Copom: Confira o que afeta seus investimentos na semana

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Chegamos ao início de mais uma semana no mercado de capitais, e como investidores, precisamos estar atentos a novas atualizações do mercado. Em especial, a nova semana requer cuidados. Afinal, a última semana foi marcada por uma forte aversão ao risco, que levou o ibovespa abaixo do piso dos 100 mil pontos, é hora de protegermos nossos investimentos.

O que devemos ficar de olho?

O primeiro ponto a se observar na semana é o anúncio da ata da última reunião do Copom  – que elevou a Selic em 0,5 ponto, para 13,25% ao ano. No comunicado que acompanhou o anúncio da decisão, o Banco Central projetou novo ajuste na taxa básica de juros de igual ou menor magnitude. A ata será publicada na terça-feira (21), podendo trazer novas informações sobre suas próximas decisões e o ponto terminal da Selic.

O mercado também segue de olho nas mudanças dos combustíveis, após o novo reajuste anunciado pelo Petrobras nesta semana e as movimentações do senado com a proposta de limitação do ICMS.

Já o IPCA-15, considerado uma prévia da inflação oficial, para junho será divulgado na sexta-feira (24). O Itaú antecipa um aumento mensal de 0,74%, levando a taxa anual a 12,10% (de 12,20% em maio). O Bradesco espera uma alta mensal de 0,73%, com núcleos ainda pressionados.

Sobre a atividade econômica, o Itaú destaca que a semana será relativamente vazia, com apenas a pesquisa de
confiança dos consumidores da FGV referente a junho, a ser divulgada na sexta.

No exterior, atenção para discursos de membros do Federal Reserve e primeiras sondagens de junho. Jerome Powell, presidente do Fed, fala no Senado americano na quarta (22) e na Câmara na quinta (23), enquanto diversos presidentes regionais discursam ao longo da semana.

Cabe destacar que, na última quarta feira (15), o Fed elevou a taxa de juros em 0,75 ponto percentual, confirmando as expectativas que tinham se alterado no início da semana. As projeções oficiais para a inflação e para a evolução da taxa de juros foram revisadas significativamente para cima, indicando que a política monetária deverá permanecer em terreno restritivo até 2024.

“Para a próxima reunião, antevemos novo ajuste de mesma magnitude, encerrando o ciclo ao redor de 4% no ano que vem”, aponta o Bradesco.

Um dia após a decisão, na quinta passada, houve um movimento de aversão ao risco no mercado em meio aos temores de que a rápida elevação dos juros possam levar a economia americana a uma recessão.