- A Comgás divulgou que seu conselho de administração aprovou a emissão de sua 11ª série de debêntures, totalizando R$ 1,5 bilhão
- O comunicado enviado ao mercado detalha a divisão desta emissão em duas séries distintas
- A estrutura diferenciada das séries de debêntures reflete, contudo, a necessidade de atender às variadas preferências dos investidores em termos de prazo e remuneração
A Comgás (CGAS5) divulgou na última quinta-feira (18), que seu conselho de administração aprovou a emissão de sua 11ª série de debêntures, totalizando R$ 1,5 bilhão.
O comunicado enviado ao mercado detalha a divisão desta emissão em duas séries distintas. A primeira série contará com debêntures no valor de R$ 750 milhões e terá um prazo de 10 anos. A NTN-B, com vencimento previsto para 2033, irá remunerar esses títulos.
Já a segunda série, também no valor de R$ 750 milhões, terá um prazo mais longo de 15 anos. As debêntures desta série terão uma remuneração equivalente à NTN-B com vencimento em maio de 2035. Acrescida de uma sobretaxa de 0,10% ao ano.Esta emissão é parte da estratégia da Comgás para captação de recursos e otimização de sua estrutura financeira, apoiando seus projetos e iniciativas futuras. A estrutura diferenciada das séries de debêntures reflete, contudo, a necessidade de atender às variadas preferências dos investidores em termos de prazo e remuneração.
A empresa
A Comgás, dessa forma, é uma das principais distribuidoras de gás natural do Brasil. Com sede em São Paulo, a empresa atua na distribuição de gás natural para clientes residenciais, comerciais e industriais em diversos municípios do estado de São Paulo. A Comgás, assim, é uma subsidiária da Cosan. Um grande conglomerado brasileiro com interesses em energia e logística.
A empresa, contudo, é responsável pela infraestrutura de distribuição de gás natural. Incluindo a construção e manutenção de redes de tubulação. Além disso, fornece serviços essenciais para a geração de energia, aquecimento e uso industrial. A Companhia, dessa forma, tem um papel importante no setor de energia, contribuindo para a matriz energética do país com uma fonte de energia mais limpa em comparação com combustíveis fósseis.
Natura (NTCO3) capta R$ 1,326 bi com emissão de debêntures
A Natura (NTCO3) anunciou a captação de R$ 1,326 bilhão através da 13ª emissão de debêntures simples. Que não são conversíveis em ações e são da espécie quirografária, dessa forma, emitidas em série única.
De acordo com o comunicado oficial, os títulos estão alinhados com metas de sustentabilidade da empresa, no entanto, focadas no desenvolvimento de bioingredientes provenientes da sociobiodiversidade amazônica.
“A escolha desse indicador está diretamente ligada ao cumprimento dos demais objetivos e metas da Visão 2030 da companhia, conhecida como Compromisso com a Vida, especialmente em relação à proteção da Amazônia e da biodiversidade”, aponta o documento.
Na captação, o International Finance Corporation (IFC) e o BID Invest contribuíram, contudo, com R$ 300 milhões e R$ 200 milhões, respectivamente.
A empresa
A Natura é uma empresa brasileira conhecida principalmente por seus produtos de cosméticos, perfumaria e cuidados pessoais. Fundada em 1969, a empresa se destaca por suas práticas sustentáveis e compromisso com a biodiversidade, especialmente na região amazônica. Além dos produtos de beleza, a Natura também atua em áreas como venda direta, com uma rede de consultores, e possui marcas como Avon e The Body Shop em seu portfólio.
Emissão de debêntures
Em resumo, a emissão de debêntures é uma forma de captação de recursos pelas empresas no mercado financeiro. As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para captar dinheiro junto a investidores. Em troca do investimento, os investidores recebem juros periodicamente e o valor principal de volta ao final do prazo estipulado. As empresas podem, portanto, emitir esses títulos com diferentes características, como prazos de vencimento, tipos de remuneração e garantias associadas.