Resultados apontam que o consumo corresponde à 38,3% no 4T18. Se levado em consideração o Produto Interno Bruto (PIB), o quadro saltou de 20,7% em 2017 para 22,8% em 2018.
O índice de pagamentos efetuados com cartão de crédito, débito e pré-pagos devem aumentar 16% em 2019.
De acordo com a Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais (Abecs) a previsão é o alcance de R$ 1,8 trilhão. Por consequência, as compras podem apontar um recorde de 40% durante o quarto trimestre do ano.
Apesar do avanço, a projeção não para por aí. Pois o objetivo do setor é registrar 60% até 2022. Portanto, a estratégia é incentivar e permitir maior acessibilidade frente o pagamento eletrônico.
Segundo Pedro Coutinho, presidente do órgão, a tentativa será investir em produtos e serviços modernos. Nos quais oferecem maior segurança aos consumidores.
Desta maneira, a Abecs lançou dados que indicam o desempenho nacional. De acordo com a pesquisa, os brasileiros realizaram 1,55 trilhão de pagamentos eletrônicos durante 2018. O que significa crescimento de 14,5% comparado ao ano anterior.
Entre as opções de compra, os cartões de crédito fecharam em R$ 965,5 bilhões, com evolução de 14,6%. Já os cartões de débito atingiram R$ 578,1 bilhões, com alta de 13,8%. Enquanto os cartões pré-pagos faturaram R$ 11 bilhões, ou seja, 66,5% a mais.
Desempenho por região
Na comparação regional de pagamentos eletrônicos, o Sudeste permanente no topo, responsável por 60,5% do setor. Outro destaque é o Sul, com performance de 15,1%.
Na sequência estão Nordeste (13,1%) e Centro-oeste (7,7%). Entretanto, o Norte, apesar de manter-se o último da lista (3,5%) obteve crescimento de 16% no volume de movimentação.
Em contrapartida, com relação a compras internacionais feitas por cartão de crédito, os brasileiros totalizaram R$ 31,8 bilhões. É o aumento de 12,6% confrontado ao ano anterior. Por outro lado, as despesas de estrangeiros no Brasil somaram R$ 15,7 bilhões, avanço de 12,9%.