O Indicador de Consumo Aparente de Bens Industriais, medido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cresceu 1,1% em março deste ano, na comparação com fevereiro. O dado foi divulgado nesta segunda-feira (30).
Notícias Relacionadas
Bancos e Fintechs
Senado reage a deputado francês que chamou carne brasileira de lixo
CRA do Senado aprova repúdio a parlamentar francês que chamou carne brasileira de lixo. Setor agropecuário exige respeito.
Bancos e Fintechs
Isenção de IR para salários até R$ 5 mil deve valer apenas em 2026
Haddad propõe isenção de IR até R$ 5 mil, mas medida depende do Congresso e só deve entrar em vigor em 2026.
Bancos e Fintechs
EUA anunciam novas sanções contra aliados de Maduro
EUA reforçam sanções contra autoridades de Maduro e formalizam apoio a Edmundo González como presidente eleito da Venezuela.
Bancos e Fintechs
Haddad anuncia pacote fiscal, mas mercado cobra detalhes
Ministro Haddad detalha pacote fiscal para economizar R$ 70 bilhões, mas mercado exige mais clareza sobre medidas.
De acordo com o indicador do Ipea, a produção brasileira destinada ao consumo nacional cresceu 0,8% em março. Já as importações de bens industriais avançaram 2,7% no mesmo período, após uma sequência de quatro quedas consecutivas.
No acumulado primeiro trimestre deste ano, o indicador recuou 0,6% na margem, com alta de 0,1% na produção de bens nacionais e redução de 5,4% nas importações de bens industriais.
Na análise das grandes categorias econômicas, o Ipea aponta crescimento generalizado em março, com destaque para os segmentos de bens de capital (bens que servem para produção de outros) e de bens intermediários (produtos para fabricação de máquinas ou equipamentos), que avançaram 3,8% e 1,6%, respectivamente, sobre fevereiro.
Na comparação com março de 2021, todos os segmentos apresentaram queda. “O fraco desempenho observado em janeiro explica o resultado adverso no primeiro trimestre deste ano”, aponta o instituto.
Demanda interna
A demanda interna por bens da indústria de transformação avançou 1% sobre fevereiro, mas acumula queda de 1,2% no trimestre encerrado em março deste ano. A extrativa mineral teve alta de 4% em março, e acumula alta 5,2% no primeiro trimestre de 2022. No acumulado em doze meses, as indústrias extrativas subiram 21,3%.
Na análise setorial, 14 dos 22 segmentos tiveram variação positiva. Os segmentos de outros equipamentos de transporte e de veículos apresentaram os melhores resultados em março, com altas de 7,2% e 5,4%, respectivamente. No primeiro trimestre de 2022, oito segmentos registraram crescimento, com destaque para o consumo aparente de outros equipamentos de transporte, com alta de 5,3%.
