Viagem de Lula à China e aos Emirados Árabes soma gastos de R$ 6,6 milhões, com a maior parte em hospedagem.
A viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua comitiva à China e aos Emirados Árabes Unidos teve um custo total de R$ 6,6 milhões.
Esses gastos, ocorridos durante a estadia entre 12 e 15 de abril, foram divulgados pelo Itamaraty após um pedido de Lei de Acesso à Informação. Quase metade do valor foi destinado à hospedagem, enquanto o segundo maior gasto foi com aluguel de carros.
Adicionalmente, R$ 500 mil foram dedicados a intérpretes. Os custos, que não incluem translado aéreo, foram maiores na China, totalizando R$ 5,4 milhões.
Lula e comitiva gastam R$ 6,6 milhões em viagem à China e Emirados Árabes
Os gastos totais da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua comitiva à China e aos Emirados Árabes Unidos alcançaram R$ 6,6 milhões. A viagem, que ocorreu entre os dias 12 e 15 de abril, teve seus valores divulgados pelo Itamaraty após um pedido de Lei de Acesso à Informação.
Quase metade dos custos, cerca de R$ 3,2 milhões, foram destinados à hospedagem. O segundo maior gasto da comitiva foi com aluguel de carros, totalizando R$ 1,3 milhão. Adicionalmente, R$ 500 mil foram gastos em serviços de tradução.
Os valores informados pelo ministério não incluem o translado aéreo, que foi bancado pela Força Aérea Brasileira (FAB). As despesas foram maiores na China, com um desembolso total de R$ 5,4 milhões.
Durante o último dia de compromissos na China, um coquetel foi realizado na embaixada brasileira, com custo de R$ 130 mil. Já nos Emirados Árabes, os gastos totais somaram R$ 1,2 milhão.
A viagem não envolveu apenas o presidente, mas também pelo menos 73 pessoas que o acompanharam. Entre eles estavam o ministro Fernando Haddad (Fazenda) e Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado. Sindicalistas também acompanharam a comitiva.
Apesar dos altos custos, Lula declarou que acordos de parcerias públicas e privadas na China alcançaram R$ 50 bilhões e, nos Emirados Árabes, R$ 12 bilhões.
O Itamaraty alertou que os números se referem ao que foi apurado até a sexta-feira (5 de maio), o que significa que os gastos podem ser ainda maiores.