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Corte na Selic não foi o suficiente para impulsionar o Ibovespa nesta 5ªF; Confira os destaques da bolsa

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O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, começou o dia em alta, mas logo perdeu força alcançando 120.961,08 pontos, no dia seguinte à redução da taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto percentual, para 13,25%. O Comitê de Política Monetária (Copom) sinalizou um possível corte adicional na mesma magnitude ao longo do ano, o que beneficiou as ações de empresas dependentes de crédito.

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A redução da Selic foi uma medida bem recebida pelo mercado, impulsionando setores como construtoras, varejistas e bancos, cujas ações avançaram durante a sessão. Esse cenário favoreceu o descolamento do índice paulista, Ibovespa, das quedas observadas nos principais índices de Nova York, Dow Jones (-0,18%), Nasdaq (-0,10%) e S&P500 (-0,30%), que foram afetados pelo aumento nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA.

A elevação dos rendimentos dos títulos norte-americanos foi impulsionada, em parte, pelo rebaixamento da classificação de crédito de longo prazo dos Estados Unidos pela agência Fitch, o que pressionou ações sensíveis às taxas de juros.

No Brasil, as ações das empresas que dependem de crédito, como as construtoras, tiveram um bom desempenho, destacando-se a Eztec, que registrou uma alta significativa de 4,53%, chegando a R$ 23,32. A Cyrela também teve uma performance positiva, com alta de 3,82%, cotada a R$ 25,02. A Prio, por sua vez, avançou 3,05%, alcançando R$ 46,63.

EmpresasPreço Atual (R$)Maior alta (R$)Maior baixa (R$)Preço de aberturaVariação desde abertura (%)
PETR334,0834,5334,0634,31-0,67%
PRIO346,8847,2746,2246,31,25%
RRRP335,9336,4535,2835,491,24%
ITUB428,4729,1328,3728,84-1,28%
SANB1128,428,8528,3428,59-0,66%
BBDC416,617,0216,5716,9-1,78%
AMER31,121,141,111,13-0,88%
VIIA32,072,162,062,14-3,27%
MGLU33,333,483,333,45-3,48%
BBAS347,4247,9847,3447,9-1,00%
CPLE68,468,678,438,63-1,97%
AMBP321,6222,0521,2321,31,50%
OIBR31,031,061,021,030,00%
ITUB428,4729,1328,3728,84-1,28%

Por outro lado, algumas empresas não tiveram um dia tão favorável na bolsa. As maiores baixas foram observadas nas ações da Alpargatas, que caíram 4,10%, sendo cotadas a R$ 9,12. A Eletrobras também teve um desempenho negativo, com suas ações ON e PNB registrando quedas de 3,38% (R$ 37,12) e 3,03% (R$ 41,86), respectivamente.

No setor de commodities, a Vale apresentou uma pequena queda de 0,25%, sendo negociada a R$ 66,92. Em contrapartida, as ações da Petrobras tiveram desempenho positivo, com a Petrobras ON registrando alta de 1,24% (R$ 34,26) e a Petrobras PN avançando 0,79% (R$ 30,77). O desempenho estável das ações do Bradesco PN, cotadas a R$ 16,67, e a pequena queda das ações do Bradesco ON (-0,67%, R$ 14,72) e do Itaú (-0,56%, R$ 28,46) também foram observados no mercado.

Além do cenário doméstico, o comportamento dos mercados internacionais influenciou as negociações. Enquanto os investidores digeriam a redução da classificação de crédito dos EUA, aguardavam também os balanços de importantes empresas, como Apple e Amazon nos EUA e Bradesco e Petrobras no Brasil.

O petróleo também teve um papel relevante nas oscilações do mercado, registrando algumas flutuações durante a manhã, mas sendo compensado pela oferta global apertada, o que ajudou a mitigar o sentimento de risco.

Em suma, o dia após a redução da Selic trouxe um cenário favorável para o mercado acionário brasileiro, com o Ibovespa apresentando ganhos, especialmente impulsionado pelo desempenho positivo de empresas ligadas ao crédito. O descolamento do índice em relação às bolsas de Nova York foi marcante, com os investidores atentos aos acontecimentos internacionais e aos balanços divulgados. Nesse contexto, o mercado se mostrou dinâmico e atento às oportunidades apresentadas pelos diferentes setores econômicos.