No ínicio do mês, o prefeito do Rio de Janeiro enviou para a Câmara Municipal um projeto de lei para a criação de uma nova Bolsa no país.
Na terça-feira (25), o Projeto de Lei 3276/2024, de iniciativa da Prefeitura do Rio, para criar incentivos para instalação da nova Bolsa de Valores na cidade foi aprovado.
Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, comemorou mais um passo para a criação de uma nova rival da B3 e disse à “Faria Lima, que a festa está acabando!”
No início deste mês de Junho, o prefeito enviou para a Câmara Municipal do Rio o projeto para a criação de uma nova Bolsa no país, que obteve na terça 37 votos a favor e 5 contra.
A aprovação abre espaço para a instalação na cidade de uma Bolsa de Valores, colocando o Rio novamente no mapa do mercado financeiro. A cidade foi sede da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), descontinuada em 2002, quando foi incorporada pela Bolsa de Valores de São Paulo, criando a B3 S.A. – Brasil, Bolsa e Balcão
De acordo com informações, um dos pontos principais do projeto é reduzir o valor do Imposto Sobre Serviços (ISS) para atividade de bolsa, mercadorias e futuros, de 5% para 2%.
B3 fará pagamento de dividendos
A B3 informou que o seu conselho de administração, aprovou o pagamento de R$ 470 milhões em proventos, entre dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP).
Segundo informações, os acionistas irão receber um total de R$ 280 milhões, equivalente ao valor bruto de R$ 0,05108332 por ação. O pagamento, já irá reduzir o Imposto de Renda na Fonte de 15% (exceto para acionistas com tributação diferenciada ou isentos), resultará em um valor líquido de R$ 0,04342082 por ação, considerando o número de ações em circulação até 31 de maio.
A empresa informou que, além dos JCP, será distribuído dividendos referentes ao resultado do 1T24, no valor total de R$ 190 milhões. Este montante equivale a R$ 0,03466368 por ação, também considerando o número de ações em circulação até 31 de maio.
O pagamento será realizado em 05 de julho de 2024 e tomará como base de cálculo a posição acionária de 18 de junho de 2024. A partir de 19 de junho, os acionistas não terão mais direito ao pagamento.