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Criado por Lula e por ditador Cubano, Foro de SP isenta Rússia pela invasão na Ucrãnia, elogia ditadores e continua ataques contra EUA

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Foro de São Paulo elogia regimes ditatoriais de Cuba, Venezuela e Nicarágua e vê China como ‘fator de estabilidade’ para a América Latina.

O Foro de São Paulo, em sua reunião anual que ocorrerá em Brasília no final do mês, elogiou os regimes ditatoriais de Cuba, Venezuela e Nicarágua e fez uma ode à China, caracterizada como um ‘fator de estabilidade e equilíbrio’ para a América Latina.

A entidade, formada por partidos latino-americanos de esquerda, é crítica no texto aos EUA, a quem se refere como ‘império’ e culpa o país norte-americano e a União Europeia pela guerra na Ucrânia, devido à expansão da OTAN.

O encontro ocorrerá na capital brasileira para prestigiar a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, que é esperado no evento.

Foro de São Paulo elogia regimes autoritários e vê China como equilíbrio

O Foro de São Paulo, que ocorrerá em Brasília no final do mês, divulgou sua pauta para a reunião deste ano.

A entidade, formada por partidos latino-americanos de esquerda, elogiou os regimes ditatoriais de Cuba, Venezuela e Nicarágua e fez uma ode à China, caracterizada como um ‘fator de estabilidade e equilíbrio’ para a América Latina.

A entidade é crítica aos EUA, a quem se refere como ‘império’. O texto condena as ‘medidas coercitivas e sanções unilaterais contra a Venezuela e a Nicarágua’, aplicadas por EUA e países europeus, afirmando que não há nenhuma referência às violações de direitos humanos e repressão a opositores nos países.

Os elogios mais fartos no documento são reservados à China, tida como um contraponto ao ‘imperialismo’ americano.

Sobre a guerra na Ucrânia, os partidos de esquerda repetem a posição de que a suposta tentativa da Otan de se expandir para próximo das fronteiras russas foi o que gerou o conflito.

Na pauta, o Foro culpa os Estados Unidos e a União Europeia pela guerra na Ucrânia, devido à expansão da OTAN, enquanto isenta a Rússia, o país invasor, de qualquer responsabilidade. A entidade afirma que “O esforço dos Estados Unidos e seus aliados na União Européia para continuar a expansão progressiva da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para as fronteiras da Federação Russa levou a um cenário com implicações de alcance imprevisível, que poderia ser evitado”.

A entidade, que está em sua 26ª edição, foi criada por Lula e pelo falecido ditador cubano Fidel Castro em 1990 para articular lideranças de esquerda na América Latina. O encontro ocorrerá na capital brasileira para prestigiar a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, que é esperado no evento.

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