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Crime e violência custam ao Brasil 0,6 pontos do PIB

Estudo do FMI revela que a violência no território brasileiro reduz o crescimento econômico em 0,6 ponto percentual.

pessoas populacao centro comercio
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Estudo do FMI revela que a violência no Brasil reduz o crescimento econômico em 0,6 ponto percentual.

Um estudo conduzido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) destaca que a violência no Brasil tem um impacto significativo na economia do país, reduzindo o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 0,6 ponto percentual. O estudo compara as taxas de criminalidade no Brasil com a média mundial e sugere que uma diminuição da criminalidade para níveis globais poderia impulsionar a economia brasileira.

A violência afeta a produtividade, gastos públicos em segurança e recursos que poderiam ser direcionados para áreas como saúde e educação. Além disso, a sensação de insegurança resulta em perda de produtividade, principalmente entre os jovens, e dificulta a retenção de mão de obra pelas empresas.

Estudo do FMI revela o impacto da violência na economia brasileira, reduzindo o crescimento do PIB em 0,6 ponto percentual

Um estudo realizado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) revelou que a violência no Brasil tem um efeito significativo na economia do país, resultando em uma redução de 0,6 ponto percentual no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). O estudo comparou as taxas de criminalidade no Brasil com a média mundial e concluiu que a economia brasileira poderia experimentar um crescimento mais robusto se a criminalidade fosse reduzida para níveis semelhantes aos de outros países.

A violência afeta a economia de várias maneiras. Ela resulta em gastos públicos consideráveis em segurança, recursos que poderiam ser investidos em áreas como saúde e educação, prejudicando o desenvolvimento do país. Além disso, a sensação de insegurança tem um impacto direto na produtividade, com anos de escolaridade perdidos devido a homicídios e uma força de trabalho desmotivada.

Para as empresas, a violência implica em custos adicionais de produção, como seguros mais caros para transporte de mercadorias em áreas de alto índice de criminalidade. Além disso, as empresas enfrentam desafios na retenção de mão de obra, uma vez que a violência muitas vezes leva as pessoas a se mudarem de regiões mais perigosas.

Comparado com outros países da América Latina, o Brasil enfrenta um impacto econômico ainda mais significativo devido à violência. Na região, o impacto é de 0,5 ponto percentual, indicando a gravidade da situação brasileira.

Em 2021, o Brasil registrou um alto número de homicídios, com uma taxa de 21,26 assassinatos por 100 mil habitantes, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). Esses números estão muito acima da média mundial, que é de 5,8 homicídios por 100 mil habitantes.

O estudo do FMI destaca a necessidade de medidas eficazes para reduzir a violência no país, não apenas para melhorar a segurança pública, mas também para estimular o crescimento econômico e promover um ambiente mais favorável aos investimentos e à produtividade.

Financial Times diz que o STF está desfazendo o legado da lava jato

Segundo o jornal, as medidas levantaram preocupações entre os ativistas anticorrupção, incluindo a Transparência Internacional, que derrubou o Brasil em 10 posições no seu índice anual de Percepção da Corrupção. A nação latino-americana ficou em 104º lugar entre 180 países.

Em seu relatório da semana passada, o órgão destacou as ações de Toffoli, bem como a nomeação, no ano passado, de Cristiano Zanin – advogado pessoal de Lula durante a investigação da Lava Jato – para o Supremo Tribunal Federal.

Os ativistas também criticaram a recente nomeação de Ricardo Lewandowski por Lula como ministro da Justiça. Enquanto atuava anteriormente no Supremo Tribunal, Lewandowski opôs-se firmemente à operação Lava Jato e encerrou três processos criminais enfrentados pelo líder de esquerda.

“Graças às decisões de Toffoli, o Brasil se tornou um cemitério de evidências de crimes que geraram miséria, violência e sofrimento humano em mais de uma dezena de países da América Latina e da África”, disse o grupo sem fins lucrativos. “O país está se tornando cada vez mais, aos olhos do mundo, um exemplo de corrupção e impunidade.”

O Financial Times é uma das principais organizações de notícias do mundo, reconhecida internacionalmente pela sua autoridade, integridade e precisão.