Notícias

Criptobancos: Banco com Foco em Criptomoedas é criado

imagem padrao gdi
imagem padrao gdi

Com a evolução da criptoeconomia, o mercado das moedas digitais ganha mais uma possibilidade. Assim, a Suíça licencia os primeiros criptobancos do mundo para a negociação de valores mobiliários.

Os criptobancos já são realidade

Dois criptobancos suíços foram contemplados com licenças bancárias pelo órgão regulador da Suíça. Sygnum AG e SEBA Crypto AG já estão aptos para operar no mercado de valores mobiliários digitais tokenizados.

A concessão das licenças aconteceu no último mês de agosto. Assim, a partir daí abre-se a possibilidade de unir o sistema bancário tradicional com o mundo dos criptoativos.

Os criptobancos já existem há pelo menos dois anos. Inclusive no Brasil isso já é realidade. No entanto, a licença bancária suíça é a primeira no mundo a ser concedida para este tipo de Instituição.

Mesmo que provisórias, as licenças oportunizam a institucionalização da economia de ativos digitais. Ou seja, o mercado de criptomoedas começa a sair da sombra e se torna compatível com as regulações.

Tanto o Sygnum quanto o SEBA estarão operacionais assim que cumprirem aos “critérios secundários” exigidos pela FINMA. Com isso, poderão ofertar serviços corporativos e gerenciamento de ativos.

Além destas instituições, outros criptobancos também já solicitaram suas licenças e aguardam serem aprovados. São eles: Bitcoin Suisse, Crypto Finance e Lykke.

A evolução da criptografia no sistema financeiro para combater a lavagem de dinheiro

A FINMA – Autoridade Supervisora do Mercado Financeiro da Suíça – entende o potencial da criptografia no setor financeiro. Com isso, a instituição criou regras contra a lavagem de dinheiro na Blockchain.

O regulador financeiro suíço compreende que o anonimato é inerente à tecnologia do Blockchain. No entanto, essa não identificação pode aumentar os riscos de financiamento ao terrorismo e da lavagem de dinheiro.

Além disso, a Suíça já se prepara para atualizar sua legislação financeira. Com isso, a tecnologia DLT – distributed ledger technology – já poderá negociar novos ativos digitais em breve.