Crise bancária nos EUA afeta Dow e S&P; Nasdaq se beneficia de balanços positivos de big techs; Ibovespa recua com volume fraco.
Preocupações com o setor bancário americano e temores de recessão afetaram o desempenho dos índices Dow Jones e S&P 500 nesta quarta-feira. Enquanto isso, balanços positivos de grandes empresas de tecnologia, como Microsoft e Alphabet, impulsionaram o Nasdaq. No Brasil, o Ibovespa acompanhou a cautela externa e fechou em queda, impactado pela queda de Petrobras, bancos, aéreas e varejistas, e com um volume financeiro abaixo da média diária. Os retornos dos Treasuries ficaram sem direção única, com variações nos juros das T-notes e T-bonds.
Balanços positivos de Microsoft e Alphabet impulsionam Nasdaq; Ibovespa afetado por queda de Petrobras e bancos
Nesta quarta-feira, as preocupações com o setor bancário americano, diante dos problemas do First Republic Bank, e os temores de recessão no país afetaram o desempenho dos principais índices em Nova York. O Dow Jones caiu 0,68%, aos 33.301,87 pontos, e o S&P 500 recuou 0,38%, aos 4.055,99 pontos.
Por outro lado, os balanços positivos de big techs como Microsoft e Alphabet, dona do Google, beneficiaram o Nasdaq, que subiu 0,47%, aos 11.854,35 pontos. Os retornos dos Treasuries ficaram sem direção única. O juro do T-bond de 30 anos subiu a 3,703%, de 3,6594%, ontem. O da T-note de 2 anos recuou a 3,924%, de 3,9714%, o da T-note de 5 anos avançou a 3,4923%, de 3,4509%, e o da T-note de 10 subiu a 3,3438%, de 3,4005%.
No Brasil, o Ibovespa seguiu a cautela externa e fechou com queda de 0,88%, aos 102.312,10 pontos, impactado pela queda de Petrobras, bancos, aéreas e varejistas. O volume financeiro foi de apenas R$ 18,6 bilhões, bem abaixo da média diária de março, de R$ 26,469 bilhões. A crise bancária nos EUA e os temores de recessão afetaram o mercado e trouxeram instabilidade aos índices, mostrando a interligação entre os cenários doméstico e internacional.