As prévias operacionais da Cury Construtora (CURY3), divulgadas ontem, indicam recorde operacional, com R$ 788 milhões em lançamentos, vendas líquidas de R$ 611 milhões, além de forte geração de caixa de 237,4 milhões no quarto trimestre de 2021. Com isso, a empresa atinge a marca de R$ 2,8 bilhões em lançamentos e R$ 2,6 bilhões em vendas no acumulado de 2021.
Apesar das dificuldades encontradas no mercado imobiliário hoje, que enfrenta instabilidade econômica e a crise gerada pela pandemia, os bons resultados são puxados pelos sete lançamentos, quatro em São Paulo e três no Rio de Janeiro, um aumento de 16,8% em relação à 2020. Além disso, o indicador de Vendas Sobre Ofertas (VSO) também teve um aumento em relação a 2020 e fechou em 38%, reflexo da força de vendas da Cury, totalizando 72% em 12 meses.
A estratégia da Cury de operar nas faixas mais altas do programa Casa Verde e Amarela, assim como expandir o portfólio de produtos com valores acima do teto do programa habitacional, se mostrou eficaz com um aumento de 22,6% no preço médio das unidades lançadas no período. Este aumento preservou o equilíbrio financeiro da companhia frente a inflação dos insumos da construção.
Para Leonardo Mesquita da Cruz, vice-presidente comercial da Cury Construtora, o resultado de 2021 é um reflexo do novo posicionamento da marca. “A atuação entre o segmento econômico e a média renda faz com que a Cury atinja uma faixa de produtos que ainda consegue um bom financiamento”, complementa Leonardo.
A quantidade do Banco de Terrenos da companhia também colaborou para os bons resultados no último trimestre. Mesmo com a redução de 18,2% na carteira de terrenos, devido aos lançamentos do período, a Cury encerra 2021 com R$ 9,8 bilhões em VGV potencial, totalizando 45 mil unidades.
As decisões estratégicas e a cautela na tomada de decisões da Cury levaram à geração de caixa de R$ 237,4 milhões no acumulado de 2021, representando um aumento de quase 40% em relação ao ano anterior. Os resultados vão na contramão do setor, que sofre até o momento com a alta da inflação e do dólar nos insumos de construção.
“Há condições para um 2022 melhor em lançamentos, mas faremos tudo com a cautela que um ano de retomada econômica exige. Se a velocidade de vendas cair, vamos segurar projetos,” afirma Ronaldo Cury, diretor de crédito imobiliário, relações institucionais e com investidores.