A CVC (CVCB3) está com mais um plano ousado. A Pandemia bateu com força nas companhias de turismo. Com as restrições sociais, a CVC bolou uma estratégia interessante para se reinventar: se tornar a primeira Turistech do país. Entre outros requisitos, o novo conceito exigia a transformação digital da companhia para atender às necessidades dos consumidores e uma estrutura de engenharia de dados e de processamento das informações diferente da qual a CVC Corp possuía até então.
Pouco mais de 2 anos e muitas novidades depois, a CVC Corp está em vias de cumprir o seu objetivo. A companhia incorporou inovações digitais inéditas no mercado brasileiro e fez da tecnologia um dos pilares de seu negócio.
“Com a nova abordagem, deixamos de ter uma relação apenas transacional com os clientes para nos tornamos muito mais próximos deles”, afirma Tulio Oliveira, diretor de Tecnologia e Novos Negócios da CVC Corp.
Notícias Relacionadas
Bancos e Fintechs
Senado reage a deputado francês que chamou carne brasileira de lixo
Bancos e Fintechs
Isenção de IR para salários até R$ 5 mil deve valer apenas em 2026
Bancos e Fintechs
EUA anunciam novas sanções contra aliados de Maduro
Bancos e Fintechs
Haddad anuncia pacote fiscal, mas mercado cobra detalhes
“Agora, somos uma empresa voltada para a jornada completa do turista e não somente para a viagem.” Oliveira lembra que o conceito de Turistech está ancorado essencialmente na convergência dos canais online e offline. Para usar a linguagem dos novos tempos: é a estratégia phygital permeando as atividades da CVC.
Para levar a transformação digital adiante, a empresa passará a usar as suas mais de 1,1 mil franquias como alavanca para o mundo digital – e vice-versa. Tulio Oliveira, diretor de Tecnologia e Novos Negócios da CVC Corp O executivo usa um exemplo prático. Digamos que um cliente busca no site um pacote para Porto Seguro e por algum motivo – preço, por exemplo – não fecha a contratação da viagem.
Com os novos recursos de inteligência artificial e machine learning, essa busca vai se tornar um lead de vendas para algum franqueado, que entrará em contato com o cliente já sabendo, de antemão, o que ele procurou. “A partir daí, o franqueado pode fazer algum ajuste no pacote e apresentar ao cliente exatamente aquilo que ele procura, com uma oferta altamente personalizada”, diz Oliveira.
Se a pessoa disser que não pode ir a uma unidade da CVC para fechar o pacote, o negócio será formalizado da mesma maneira. O profissional da loja mais próxima da CVC enviará um link para o cliente por meio de mensagem de Whatsapp orientada por geolocalização, que fará o pagamento pelo site ou aplicativo Minha CVC, numa experiência otimizada de compra, idêntica à que teria na loja. Isso é a Omnicanalidade na essência. O projeto deverá atingir o seu auge nas próximas semanas, quando o grupo passa a integrar todas as suas operações em uma única plataforma. “Será um passo transformador”, reforça o executivo.
