Na liderança entre as maiores altas do Ibovespa, as ações da CVC e do setor aéreo se destacaram no pregão desta quarta-feira.
No entanto, a decisão do COPOM, divulgada já no fechamento do mercado de manter a taxa Selic em seu patamar de 13,75% não parece a principal justifica para as altas do setor.
Analistas apontam que a boa performance de curto prazo das ações do setor de turismo e de companhia aéreas na sessão desta 4ªF reflete a maior perspectiva de reabertura da economia da China.
Por outro lado, no longo prazo, os especialistas observam que há incertezas que tornam mais difícil a recuperação desses segmentos, diante do custo do capital, tomada de dívida mais cara e demanda ainda duvidosa.
Há pouco, CVC (CVCB3) valorizava 4,75%, a R$ 4,85. Em seguida no ranking, Azul (AZUL4) avançava 4,67% (R$ 11,65). Também na lista, Gol (GOLL4) subia 3,30%, a R$ 8,13.
Dólar recua a R$ 5,20 com PEC desidratada e relaxamento de restrições na China
O dólar ampliou o movimento de baixa observado ontem, com investidores repercutindo a aprovação, na CCJ, de um texto mais enxuto para a PEC da Transição, com valor de R$ 145 bilhões, em vez dos R$ 175 bilhões propostos inicialmente. Lá fora, o viés da moeda hoje também foi de baixa, diante de novo relaxamento nas restrições contra a covid-19 na China, o que deu apoio às moedas de produtores de commodities. A medida ajudou a compensar os dados mais fracos da balança comercial chinesa. Banco Central informou hoje que o fluxo cambial total em novembro ficou positivo em US$ 3,467 bilhões. Apenas na semana passada (28/11 a 02/12), houve entrada total líquida de US$ 1,592 bilhão, com destaque para a conta financeira (entrada de US$ 1,648 bilhão). O dólar à vista fechou em baixa de 1,21%, a R$ 5,2058, após oscilar entre R$ 5,1851 e R$ 5,2780. Às 17h07, o dólar futuro para janeiro caía 0,75%, a R$ 5,2325. Lá fora, o índice DXY perdia 0,44%, para 105,113 pontos. O euro tinha alta de 0,44%, a US$ 1,0513. E a libra ganhava 0,71%, a US$ 1,2215.