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Cyrela (CYRE3) realiza venda de participação na Cury (CURY3)

Cyrela (CYRE3) aliena 1.334.300 ações ordinárias da Cury (CURY3) em negociação na bolsa, conforme anunciado na última quinta-feira (4).

CYRELA GDI
CYRELA GDI
  • A Cyrela anunciou na última quinta (4), que vendeu 1.334.300 ações ordinárias da Cury
  • Essa “alienação” representa uma parte significativa de sua participação na Cury, uma das principais construtoras de empreendimentos imobiliários do Brasil
  • Com a venda dessas ações, a Cyrela, portanto, passou a deter 57.078.599 ações ordinárias da Cury, o que corresponde a 19,56% do total de ações emitidas pela companhia

A Cyrela (CYRE3) anunciou na última quinta-feira (4), que vendeu 1.334.300 ações ordinárias da Cury (CURY3). Isto, em negociação na bolsa. Essa “alienação” representa uma parte significativa de sua participação na Cury, uma das principais construtoras de empreendimentos imobiliários do Brasil.

Com a venda dessas ações, a Cyrela passou a deter 57.078.599 ações ordinárias da Cury, o que corresponde a 19,56% do total de ações emitidas pela companhia. A transação reflete a estratégia da Cyrela de ajustar seu portfólio de investimentos. Assim, possivelmente para liberar capital para outras oportunidades ou para fortalecer sua posição financeira.

A Cury, por sua vez, continua a ser uma importante subsidiária da Cyrela, contribuindo, dessa forma, significativamente para os resultados consolidados do grupo. A venda das ações não altera a relação estratégica entre as duas empresas, mas pode indicar uma reavaliação dos investimentos da Cyrela no mercado imobiliário.

A decisão de vender as ações pode ser vista como uma movimentação estratégica no contexto atual do mercado, onde a Cyrela busca maximizar o valor para seus acionistas e otimizar sua carteira de ativos. Essa venda proporciona à Cyrela maior flexibilidade financeira e a capacidade de direcionar recursos para áreas de maior retorno ou necessidade.

Cyrela

A Cyrela Brazil Realty é uma das maiores e mais tradicionais incorporadoras imobiliárias do Brasil. Fundada em 1962 por Elie Horn, a empresa é conhecida por seu compromisso com a qualidade. Além da inovação e sustentabilidade em seus projetos. A empresa atua no desenvolvimento, construção e venda de empreendimentos imobiliários residenciais e comerciais. Abrangendo, assim, diversos segmentos do mercado, desde imóveis de alto padrão até habitação popular.

Principais Áreas de Atuação:

  1. Incorporação Imobiliária: Desenvolvimento de projetos imobiliários, contudo, desde a aquisição do terreno até a entrega das unidades aos clientes.
  2. Construção: Execução de obras com foco em qualidade e prazos, dessa forma, utilizando técnicas avançadas de engenharia e construção.
  3. Vendas: Comercialização de imóveis através de equipes próprias, contudo, e parcerias com corretores e imobiliárias.

A Cyrela é uma empresa de capital aberto, listada na B3 sob o código CYRE3. Sua estrutura de governança corporativa é robusta, visando, assim, transparência e responsabilidade com seus acionistas e stakeholders.

Parcerias e subsidiárias

Além de sua atuação direta, a Cyrela também possui parcerias estratégicas e subsidiárias, como a Cury Construtora e Incorporadora, a qual foca no segmento de habitação popular, ampliando, assim, sua atuação no mercado imobiliário.

A Cyrela é amplamente reconhecida como uma líder do setor, com um portfólio diversificado de empreendimentos e uma trajetória marcada por inovação, qualidade e compromisso com o cliente.

Fundos Imobiliários e FIAgros poderão ser taxados pelo governo

O governo pode, contudo, passar a taxar fundos imobiliários e fundos de investimentos em cadeias industriais (Fiagros).

Na segunda-feira (01), o jornal Valor Econômico informou que o governo pode passar a taxar os fundos imobiliários e os fundos de investimentos em cadeias industriais (Fiagros).

De acordo com fontes, foi informado que o Grupo de Trabalho da Câmara dos Deputados está discutindo uma minuta do texto da reforma tributária. Isto, com expectativa de apresentação do texto nesta quarta-feira (03).

O jornal anunciou que o modelo a ser proposto manteria o benefício da isenção de Imposto de Renda nos dividendos de fundos imobiliários para pessoa física. Já por outro lado, segundo a proposta que está atualmente na mesa, esses fundos e Fiagros teriam sua receita taxada com o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e com a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), como uma pessoa jurídica.

As fontes ainda afirmaram que, ao que tudo indica, existe a intenção de taxação dos fundos. Isto, no que diz respeito à receita, o que reduziria em 10% a 20% a rentabilidade ao cotista. Vale lembrar, portanto, que essa não é a primeira vez que trechos da reforma tributária causam preocupação nos investidores de FIIs.

Procurado para reportagem e para tratar sobre a tributação dos fundos imobiliários e Fiagros, o Ministério da Fazenda afirmou que não iria se manifestar. Ainda, o Congresso decidirá sobre eventuais mudanças no texto.