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De olho em países emergentes, Bemobi quer ampliar soluções financeiras digitais

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A Bemobi (BMOB3) é uma empresa de tecnologia, pioneira na distribuição e monetização de soluções digitais, atuando em parceria com players de grandes indústrias. Oferecemos um portfólio amplo inovador que engloba a venda de serviços de assinatura de aplicativos e jogos. Com um mercado bem estabelecido, a companhia espera conquistar novas margens em outros mercados, e os países emergentes encabeçam a lista.

Assim, a companhia planeja fazer acordos em diversos países para prover pagamentos e outros serviços financeiros a clientes de concessionárias de serviços públicos, tentando capitalizar ganhos com a digitalização de usuários ainda não alcançados pelos bancos digitais.

Desse modo, o plano vem a público cerca de um mês após a companhia ter ‘entrado’ no setor elétrico, oferecendo pagamento digital para clientes da Equatorial e da Energisa em várias regiões do Brasil.

“Vamos levar para outros países a experiência que tivemos no Brasil”.

Disse à Reuters o cofundador e presidente-executivo da Bemobi, Pedro Ripper.

O plano sedimenta uma virada no negócio da Bemobi, que estreou na B3 no começo de 2021 se vendendo como distribuidora de games e aplicativos para operadoras de telecomunicações, serviços que respondiam por cerca de 80% de sua receita total.

Com parte dos 1,1 bilhão de reais levantados com a venda de ações novas, meses depois comprou a fintech chilena Tiaxa e recomprou da Cielo a Multidisplay, reforçando a estrutura ‘white label’, quando uma empresa aluga sua estrutura operacional, mas o produto aparece ao usuário final com a marca do cliente.

Desde então, a empresa deslanchou uma iniciativa até então recente, a oferta de serviços bancários digitais como pagamentos, compra de recarga de celular, microcrédito e parcelamento de faturas para as chamadas ‘utilities’, o que já faz no Brasil e em outros 40 países. Essa reviravolta ajudou a receita da Bemobi disparar 119% no primeiro semestre, corroborando a preservação do caixa, hoje de cerca de 500 milhões de reais. Isso também protegeu parcialmente suas ações contra o ceticismo pós-pandemia que dizimou o setor, com investidores cobrando das fintechs evidências de que podem ser rentáveis.