A Oi (OIBR3) enfrenta mais um pedido de recuperação judicial e os resultados do quarto trimestre de 2022 mostraram o pior desempenho da história da empresa. Com um prejuízo líquido de R$ 17,6 bilhões e queda na receita líquida de 42,1%, a situação financeira da Oi não inspira confiança.
Além disso, a agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota de crédito da Oi para nível de calote, indicando preocupações quanto à capacidade da empresa de cumprir suas obrigações financeiras. Mesmo após a venda de ativos, a Oi ainda enfrenta desafios para equilibrar suas despesas operacionais, investimentos em expansão de fibra e o pagamento de seus compromissos.
Diante desse cenário desfavorável, é compreensível que os investidores considerem a venda de suas ações da Oi. A empresa ainda precisa superar muitos obstáculos e não oferece perspectivas claras de recuperação. Por isso, é prudente buscar alternativas mais sólidas e com melhores oportunidades de crescimento.
Uma opção interessante no setor de telecomunicações é a Telefônica Brasil, controladora da Vivo (VIVT3). A empresa possui resultados consistentes, ótima geração de caixa e uma perspectiva de crescimento promissora. Com a aquisição dos ativos da Oi, a Telefônica Brasil tem potencial para ampliar sua atuação no segmento móvel e fixo, principalmente na fibra óptica.
Além disso, a Telefônica Brasil tem um histórico consistente de pagamento de dividendos, oferecendo um Dividend Yield de dois dígitos em 2023. Com ações negociadas a um valor atrativo de 3,8 vezes o EBITDA, a empresa se mostra uma opção mais sólida e com potencial de retorno para os investidores.
Dessa forma, recomendamos a venda das ações da Oi e a substituição por investimentos na Telefônica Brasil, uma empresa sólida, com bom desempenho financeiro e que oferece oportunidades de ganhos através de dividendos. Essa escolha é mais alinhada com uma estratégia de carteira voltada para renda passiva e segurança de investimentos.
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