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Dia de volatilidade para o Ibovespa que fecha sessão em queda de 1%

Ibovespa encerra sessão dessa quarta-feira com perdas, destacando a queda de ações ligadas ao petróleo e bancos.

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Ibovespa encerra com perdas, destacando a queda de ações ligadas ao petróleo e bancos.

O Ibovespa teve um dia de volatilidade, começando em território positivo, mas acabando em uma queda de 1,01%, encerrando aos 125.622,65 pontos. O mercado foi afetado, especialmente, pelas ações relacionadas ao setor petrolífero, que se destacaram entre as maiores perdas do dia. PETR4 registrou uma queda de 3,60%, a R$ 33,50, seguida por PETR3, que caiu 2,38%, a R$ 35,34. Além disso, outras empresas do ramo, como RECV3, PRIO3 e RRRP3, também tiveram desempenhos negativos, contribuindo para a tendência negativa do mercado.

Os principais bancos também enfrentaram quedas expressivas, influenciando o desempenho geral do Ibovespa. BBAS3 teve uma queda de 2,14%, a R$ 53,01, enquanto SANB11 caiu 1,54%, a R$ 30,60, e BBDC3, BBDC4 e ITUB4 também tiveram desvalorizações significativas. Mesmo com o aumento dos preços do minério de ferro, VALE3 também registrou uma queda de 0,66%.

Em contrapartida, PCAR3 foi uma das poucas ações a registrar ganhos, subindo 3,92%, a R$ 3,98. A empresa atribuiu o aumento anterior a um movimento de cobertura de short. No campo positivo, RAIZ4 teve uma valorização de +2,89%, a R$ 3,56, enquanto HYPE3 foi a maior ganhadora do dia, com um aumento de +6,03%, a R$ 36,60.

A volatilidade nos mercados de ações segue sendo influenciada por fatores internos e externos, e os investidores continuam atentos às oscilações dos setores de petróleo, bancos e outros ativos-chave.

Dados de emprego nos EUA e entrada de recursos no Brasil impulsionam queda do dólar

O dólar registrou uma nova queda hoje, influenciado por eventos tanto no cenário internacional quanto no doméstico. Um fator-chave para a desvalorização da moeda norte-americana foi o relatório produzido pela ADP, que revelou uma geração de empregos no setor privado dos Estados Unidos em novembro que ficou aquém das expectativas do mercado.

Esse dado é significativo porque geralmente funciona como uma prévia do relatório oficial de empregos dos EUA, conhecido como “payroll”, que será divulgado na sexta-feira. A fraca criação de empregos aumentou as especulações sobre o futuro da política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA. Muitos analistas agora preveem que o Fed pode considerar cortes nas taxas de juros em 2024, uma vez que os dados de emprego não estão atingindo as metas esperadas.

No cenário doméstico, os operadores também destacaram a entrada de recursos nos mercados financeiros brasileiros. Houve um fluxo positivo de investimentos tanto na bolsa de valores quanto na renda fixa, o que pressionou ainda mais o dólar para baixo.

Vale ressaltar que, apesar dos esforços do Banco Central do Brasil em cortar a taxa básica de juros, conhecida como Selic, o atual ritmo de redução de 0,5 ponto percentual por reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) ainda mantém o diferencial de juros atraente para investidores estrangeiros. Como resultado, o dólar à vista fechou o dia com uma queda de 0,47%, sendo cotado a R$ 4,9024. Além disso, o dólar futuro para janeiro apresentou um declínio de 0,63%, com valorização a R$ 4,9115.

Os retornos dos Treasuries ficaram sem direção única. O juro do T-bond de 30 anos caiu a 4,224%, de 4,2971%, ontem. O da T-note de 2 anos subiu a 4,603%, de 4,5539%, o da T-note de 5 anos cedeu a 4,1209%, de 4,1367%, e o da T-note de 10 anos caiu a 4,126%, de 4,1735%. Após chegar, na véspera, à marca de US$ 3 trilhões em valor de mercado pela primeira vez desde agosto, Apple fechou em baixa de 0,57%.