Ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, critica política econômica do governo Lula e alerta para risco de recessão semelhante à ocorrida no governo Dilma.
Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, expressou preocupação com a condução da economia brasileira pelo governo Lula, apontando para o risco de repetir a recessão observada durante o governo de Dilma Rousseff.
Meirelles criticou a decisão de abandonar o teto de gastos e apontou problemas no projeto do novo arcabouço fiscal. Ele também defendeu uma reforma administrativa e criticou mudanças na Lei das Estatais, alertando para possíveis retrocessos na economia brasileira.
Meirelles espera que o Congresso impeça mudanças negativas e destaca a importância de trabalhar juntos para evitar tais retrocessos.
Henrique Meirelles critica política econômica do governo Lula e alerta para possível recessão
O ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, demonstrou preocupação com a condução da economia brasileira pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Em entrevista ao Metrópoles, Meirelles afirmou que Lula optou por seguir uma linha semelhante àquela adotada por Dilma Rousseff, o que poderia levar o país a uma recessão similar à ocorrida durante o governo da ex-presidente.
Meirelles criticou a decisão do governo de abandonar o teto de gastos, implementado durante sua gestão como Ministro da Fazenda em 2016. Segundo ele, o projeto do novo arcabouço fiscal é “complexo”, “de difícil execução” e depende de um aumento significativo da arrecadação para ser viabilizado.
O ex-presidente do BC defende uma reforma administrativa para cortar gastos e critica as mudanças na Lei das Estatais.
Meirelles também mencionou o bombardeio do governo Lula sobre a gestão do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e afirmou que isso dificulta a queda dos juros.
Apesar de suas críticas, Meirelles espera que o Congresso impeça mudanças negativas na economia. Ele ressalta a importância de todos trabalharem juntos para evitar retrocessos, que seriam prejudiciais para a economia brasileira.