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Ditador Venezuelano pode ser preso no Brasil? Entenda

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A Câmara dos Deputados do Brasil aprova pedido de prisão de Nicolás Maduro e consultará a Interpol sobre a existência de um mandado de prisão internacional.

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados aprovou um requerimento solicitando a prisão do presidente venezuelano Nicolás Maduro.

Carlos Sampaio, deputado federal pelo PSDB-SP, anunciou que a Interpol será consultada para verificar a existência de um mandado de prisão internacional contra Maduro.

Caso exista tal mandado, as autoridades relevantes serão notificadas para efetuar a prisão.

Deputado Carlos Sampaio informa que a Interpol será consultada sobre mandado de prisão internacional contra o líder venezuelano

Em uma reviravolta significativa, a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira, 30, um requerimento pedindo a prisão do presidente venezuelano, Nicolás Maduro. O anúncio foi feito pelo deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP).

O requerimento, que agora passará por consulta com a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), visa determinar se há um mandado de prisão internacional existente contra Maduro. Caso tal mandado seja confirmado, o requerimento exige que as autoridades apropriadas sejam notificadas para efetuar a prisão de Maduro.

Sampaio destacou que Maduro está na lista de procurados dos Estados Unidos, com o Departamento de Estado dos EUA acusando o líder venezuelano de envolvimento em atividades como corrupção, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

A oferta de uma recompensa de US$ 15 milhões por informações que levem à captura de Maduro só aumenta a tensão em torno da visita do líder venezuelano.

Maduro chegou ao Brasil na segunda-feira, 29, sendo recebido com honras militares ao desembarcar no Aeroporto de Brasília. Ele se encontrou com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e participou de um encontro da União de Nações Sul-Americanas na terça-feira, 30.

A decisão da Câmara dos Deputados adiciona uma nova dimensão a sua visita, que agora está envolta em incertezas legais.