Entre as maiores de seu segmento, a d1000 (DVFM3) teve suas ações listadas no final de 2020. Mesmo tendo sido uma IPO bastante comentada, os papéis bateram em queda, e ao que parece, o resultado do 4T20 não colaborou com uma retomada. Conheça mais sobre a varejista e compreenda se está na hora de comprar ou vender estes ativos!
Sobre a d1000 e suas ações
A d1000 é uma rede de varejo farmacêutico que faz parte do grupo Profarma. A companhia figura entre as maiores empresas do segmento, sendo a nona maior rede de farmácias do Brasil. Listada no segmento Novo Mercado, e com o ticker DVFM3, a companhia trabalha com a participação como sócia ou acionista em outras sociedades do varejo farmacêutico. Nesse sentido, participa de companhias nacionais e estrangeiras.
A d1000 teve sua inauguração na B3 ainda em novembro do ano passado, tendo as ações listadas muitos recentemente. Dessa forma, cabe destacar que com a IPO precificada pelo mercado na casa dos R$ 14, a varejista farmacêutica amarga queda. Atualmente seus papéis estão cotados a R$ 9,47. Observe o desempenho ao longo do período:
A companhia possui margens apertadas, o que aliado ao fato de não estar entre as maiores do segmento, pode não ser interessante. Sua vantagens competitivas são pouco relevantes, visto que não refletem nos números finais dos resultados. Ademais, a rede possui competidoras de grande peso, como a Panvel, a RaiaDrogasil e o Grupo Pacheco.
Desde 2013 a farmacêutica passa por um processo de turnaround, de modo que atua com um conceito de gestão estratégica. Entretanto, 2020 não colaborou com os avanços planejados pela empresa, que abriu apenas uma unidade ao final do último trimestre do ano. Além disso, o período representou estabilidade em outros segmentos.
Resultado mais recente da d1000, um desempenho
Segundo o relatório do quarto trimestre de 2020, o ano passado como um todo representou para a d1000 um período de continuidade, mas nada além, e suas ações sentiram este afeito.
Em primeiro lugar, observe que, entre os meses de outubro e dezembro, a companhia apurou a receita bruta em queda de 7,6%, de forma que somou R$ 278,5 milhões. E no acumulado do ano de 2020 também regrediu, dessa vez em 10,8%.
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Cabe destacar que boa parte desse efeito decrescente veio das unidades em shoppings, muito afetadas pelas restrições pandêmicas. É possível compreender que este movimento, apesar de duradouro, afetou pouco o desempenho geral do período, como é possível acompanhar no gráfico abaixo:
Entretanto, um indicador positivo acima dos demais foi mesmo o Lucro Líquido do período. Este avançou consideravelmente, mesmo que passado por um momento de crise, de forma que cresceu de R$ 10 milhões para R$ 18 milhões.
Vale a pena comprar ou vender as ações da d10000?
De acordo com o relatório recente emitido pela Guide Investimentos, que inclusive já comentou muito sobre esta companhia, a d1000 apresentou resultados neutros.
Os especialistas apontam os impactos que a d1000 sofreu em seu número de clientes dada a recente segunda onda da Covid-19. O fator representou uma diminuição na receita bruta da farmacêutica.
Apesar de bons e maus números no resultado recente, ainda assim esta companhia requer atenção por parte dos investidores. Ao menos é como se posiciona a corretora Guide, que mostra uma certa aversão à aposta na rede. Nesse sentido, os analistas promoveram a manutenção da recomendação neutra para estes ativos. De acordo com a Guide, existem poucas grandes deixas para a d1000 para o curto prazo, por isso pode valer a pena esperar.
Entretanto, a XP Investimentos parece mais animada com a possibilidade de avanços da d1000 e suas ações. Acontece que a rede farmacêutica aposta na possibilidade de abrir 30 novas unidades ainda no ano de 2021. Nesse sentido, a recomendação por parte de XP é de compra, com preço-alvo de R$ 16 por unit.
Por fim, clicando aqui é possível encontrar os principais resultados do 4T20 da d1000. Já para conferir o calendário completo com as datas de lançamentos dos resultados das companhias listadas em bolsa para o 4T20, basta clicar aqui!
