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Doeu no bolso: Reajuste em derivados de Petróleo leva Gasolina a R$ 7,84

A Gasolina voltou a subir nesta quinta-feira! Confira agora mais detalhes!

imagem padrao gdi
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O grande temor do mercado brasileiro com a recente alta dos preços do Barril de Petróleo finalmente aconteceu. Afinal, a Petrobras (PETR4) reajustou o preço dos combustíveis.

Segundo comunicado, diesel subirá 90 centavos na refinaria (24,9%), a gasolina 60 centavos (18,7%) e o GLP em 62 centavos (16%).

Segundo Alberto Azjental, professor e economista da FGV (Fundação Getúlio Vargas), a gasolina tende a subir para R$ 7,84 na média nacional.

Ele estima também que o diesel pode ir de R$ 5,59, na média, para R$ 7. Já o gás de cozinha de 13 quilos, deve ir de R$ 102,52 para R$ 118,92.

Para chegar nesse número para a gasolina, o economista usou como ponto de partida o valor médio nacional da gasolina no final de fevereiro, de R$ 6,60, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP).

Além disso, ele alerta que cada estado possui um valor de ICMS diferente, por isso, o preço final para cada lugar irá variar

Em termos diretos o relevante é a elevação da gasolina, com sua alta de cerca de 19%. Como no preço da bomba o combustível representa cerca de 33%, avaliamos que a bomba terá alta de cerca de 6,2%, um impacto de cerca de 40bps no headline do IPCA.

Étore Sanchez, Economista chefe da Aiva Investimentos.

As mudanças

Ainda diretamente o GLP, que representa cerca de 50% do Gás de Botijão, com a alta de 16% deve ter um impacto no botijão de 7,8% e impacto no headline do IPCA de 11bps.

Ademais, a alta do diesel tem efeitos indiretos intensos e equivalem a uma alta de cerca de 20bps distribuídos ao longo do ano.

Em suma, os reajustes da Petrobras, desconsiderando os efeitos sobre a paridade energética da gasolina e etanol, são de 71bps de IPCA.

Tínhamos na nossa projeção cerca de 20bps. Em outras palavras, subimos nossa projeção para o ano de 5,0% para 5,5%.

Por fim, a análise da Ativa investimentos aponta que a Petrobras ainda tem cerca de 10% de defasagem na gasolina, o que não deve ser corrigido no curto prazo..