- Queda Significativa do Dólar: Pelo segundo dia consecutivo, o dólar registra forte queda, fechando a R$ 5,0698, o menor valor desde 9 de abril.
- Desempenho do Real: O real apresenta os maiores ganhos entre moedas de mercados emergentes e países exportadores de commodities, beneficiando-se de uma recuperação técnica.
- Relatório de Emprego dos EUA: Resultados abaixo do esperado com 175 mil empregos criados em abril, taxa de desemprego subindo para 3,9%, fomentando expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve.
- Declarações do Fed: Jerome Powell descarta aumento de juros e indica provável redução da taxa básica em 2024, afetando positivamente moedas emergentes.
- Expectativas para a Selic: Possível anúncio pelo Banco Central do Brasil de redução no ritmo de cortes da Selic, mantendo atratividade do diferencial de juros para investidores.
- Impacto nos Mercados: Reação do mercado inclui desmonte de posições cambiais defensivas e aumento de investimentos estrangeiros na bolsa brasileira.
- Futuro do Câmbio: Investidores e analistas observam atentamente as próximas decisões de política monetária do Brasil e dos EUA para prever tendências futuras do câmbio.
O dólar encerrou o pregão de hoje (3) com forte queda pelo segundo dia consecutivo, alcançando o menor valor desde 9 de abril. A moeda norte-americana desvalorizou 0,84%, fechando a R$ 5,0698, após uma queda acumulada de 2,36% nos dois primeiros dias de maio. Em abril, o dólar havia registrado uma alta de 3,53%.
Desempenho do Real e Contexto Global: O real apresenta os maiores ganhos entre as moedas de mercados emergentes e de países exportadores de commodities. O movimento ocorre em meio a uma recuperação técnica após recentes perdas. No cenário global, operadores destacam o desmonte de posições cambiais defensivas e um aumento no ingresso de investidores estrangeiros na bolsa brasileira.
Impacto do Relatório de Emprego dos EUA: O mercado reage ao recente relatório de emprego dos EUA, que revelou a criação de 175 mil empregos em abril, número inferior às expectativas de 225 mil. A taxa de desemprego aumentou de 3,8% para 3,9%, contrariando as projeções de estabilidade. Os dados fracos intensificaram as expectativas de cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve, aumentando a confiança em ativos de risco.
Posicionamento do Federal Reserve: Jerome Powell, presidente do Fed, afirmou na última quarta-feira que é improvável um aumento de juros, ajustando as previsões do mercado que apontavam para uma possível elevação. Powell também indicou que uma redução da taxa básica de juros é provável em 2024, influenciando positivamente as moedas emergentes.
Projeções para a Política Monetária Brasileira: O Banco Central do Brasil pode anunciar uma redução no ritmo de cortes da taxa Selic na próxima quarta-feira, possivelmente ajustando o corte para 0,25 ponto percentual. Tal medida poderia sustentar o real, mantendo um diferencial de juros interno e externo atraente para investidores.
Confira o fechamento da Ibovespa desta sexta-feira
Mais Negociadas
MGLU3.SA | +7,53% | R$ 1,57 |
B3SA3.SA | +2,98% | R$ 11,39 |
BBDC4.SA | -0,32% | R$ 13,78 |
HAPV3.SA | +3,49% | R$ 3,85 |
PETR4.SA | -1,34% | R$ 39,89 |
Maiores Altas
POSI3.SA | +7,87% | R$ 10,01 |
AZUL4.SA | +7,78% | R$ 10,95 |
MGLU3.SA | +7,53% | R$ 1,57 |
YDUQ3.SA | +6,87% | R$ 16,18 |
PCAR3.SA | +6,6% | R$ 3,39 |
Maiores Baixas
PETR3.SA | -1,58% | R$ 42,01 |
PRIO3.SA | -1,41% | R$ 46,75 |
PETR4.SA | -1,34% | R$ 39,89 |
RECV3.SA | -1,15% | R$ 21,55 |
BBDC4.SA | -0,32% | R$ 13,78 |