- O dólar subiu em relação ao real nesta quarta-feira (22).
- Investidores estavam focados na divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed).
- A ata indicou que os membros do Fomc estão menos propensos a cortar as taxas de juros do que se esperava anteriormente.
- Isso se deve à perspectiva de que a inflação pode permanecer elevada por mais tempo.
- Os traders reduziram as apostas em cortes adicionais nas taxas até setembro e dezembro.
- Essa redução de apostas impactou as operações cambiais.
- Resultado: alta do dólar em relação ao real.
- Os futuros que acompanham a taxa básica do Fed mostraram uma redução nas probabilidades de cortes até setembro, caindo para cerca de 59%.
- Probabilidade igual de um segundo corte até dezembro, agora em menos de 54%.
O dólar subiu em relação ao real nesta quarta-feira (22), com os investidores focados na divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed).
A ata indicou que os membros do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto, na sigla em inglês), estão menos propensos a cortar as taxas de juros do que se esperava anteriormente, devido à perspectiva de que a inflação pode permanecer elevada por mais tempo.
Isso levou os traders a reduzirem as apostas em cortes adicionais nas taxas até setembro e dezembro, o que impactou as operações cambiais e resultou na alta do dólar em relação ao real.
Como resultado, os futuros que acompanham a taxa básica do Fed mostraram uma redução nas probabilidades de cortes até setembro, caindo para cerca de 59%, e uma probabilidade igual de um segundo corte até dezembro, agora em menos de 54%.
O dólar hoje
Dólar abriu em alta hoje, impulsionado pela valorização internacional e pelos rendimentos dos Treasuries. A queda nos preços do petróleo e do cobre prejudicou moedas de países emergentes e ligadas a commodities, como o peso chileno e o rand sul-africano.
Investidores aguardam a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve. Antes disso, destacam-se o discurso do dirigente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, e os dados sobre vendas de moradias usadas nos EUA. No Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou de uma audiência pública sobre a política econômica. O dólar à vista registrou alta de 0,53%, alcançando R$ 5,1434 às 9h36, enquanto o dólar para junho teve um aumento de 0,34%, chegando a R$ 5,1445.