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Economista do Santander antecipa desaceleração econômica para 2024

A economista-chefe do Santander, emitiu observações que indicam uma desaceleração na atividade econômica brasileira para o ano de 2024.

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A economista-chefe do Santander, Ana Paula Vescovi, emitiu observações que indicam uma desaceleração na atividade econômica brasileira para o ano de 2024. Este artigo explora as projeções de Vescovi, destacando os fatores que influenciarão essa redução no ritmo de crescimento e suas implicações para o cenário econômico.

Ana Paula Vescovi destaca que o crescimento acima do previsto em 2023, impulsionado pela safra agrícola e estímulos fiscais, não será replicado no próximo ano. O PIB, que se espera atingir 2,5% em 2023, deve desacelerar para aproximadamente 1% em 2024.

A redução no ritmo de crescimento em 2024 é atribuída à acomodação da safra agrícola após o recorde deste ano e ao plano governamental de ajuste das contas públicas pela arrecadação. O impacto positivo da quitação de precatórios, estimado em 0,3% do PIB, tende a ser neutralizado por esse ajuste fiscal.

Desaceleração prevista no PIB do 3º trimestre de 2023

Durante um evento da Fundação Getulio Vargas (FGV) sobre cenários econômicos para 2024, Vescovi antecipou uma desaceleração no PIB a ser divulgado pelo IBGE amanhã, referente ao terceiro trimestre de 2023. A economista ressalta a possibilidade de essa perda de tração se estender por todo o segundo semestre, dependendo das revisões estatísticas realizadas pelo instituto.

Embora a safra agrícola seja identificada como um fator sustentador, Vescovi enfatiza que ela apresentará certa acomodação após o recorde registrado em 2023. Assim, esse elemento, que contribuiu significativamente para o crescimento deste ano, não terá o mesmo impacto expressivo em 2024.

O plano governamental de realizar um ajuste fiscal por meio do aumento da arrecadação é visto como um fator determinante na desaceleração econômica. Além disso, a quitação de precatórios, embora estimada em 0,3% do PIB, não oferecerá o mesmo impulso positivo devido à contraposição do ajuste fiscal.

Ausência de impulsos significativos para 2024

Vescovi conclui ressaltando que o ano de 2024 não contará com impulsos significativos, como os observados em 2023. Então, a combinação de fatores, desde a desaceleração da safra até as estratégias de ajuste fiscal, contribuirá para um ambiente econômico com menor dinamismo no próximo ano.

As projeções de Ana Paula Vescovi destacam a importância de uma análise cuidadosa das perspectivas econômicas para o futuro. Afinal, a previsão de desaceleração em 2024 destaca a complexidade dos fatores que influenciam o crescimento econômico e a necessidade de adaptação a um ambiente em constante evolução.

Dessa forma, o panorama econômico para 2024, delineado pelas projeções de Ana Paula Vescovi, sugere desafios e ajustes necessários. A desaceleração projetada, impulsionada por diversos fatores, ressalta a importância de estratégias flexíveis e políticas econômicas equilibradas para navegar pelos desafios futuros. Portanto, o entendimento dessas dinâmicas é essencial para uma abordagem informada e eficaz no cenário econômico em constante transformação.

Raia Drogasil anuncia pagamento de JCP no valor de R$ 87,1 milhões

Raia Drogasil (RADL3) divulgou hoje que o conselho de administração aprovou o pagamento de R$ 87,1 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP). Vamos explorar os aspectos essenciais relacionados a esse anúncio, incluindo o valor por ação, a retenção de imposto de renda, as condições para recebimento e a data prevista para o pagamento.

Valor aprovado e por ação: R$ 87,1 milhões e R$ 0,050805469 respectivamente

O conselho de administração da Raia Drogasil aprovou o pagamento total de R$ 87,1 milhões em JCP. Esse valor corresponde a R$ 0,050805469 por ação, sem considerar atualizações monetárias. Essa distribuição reflete a decisão da empresa de recompensar seus acionistas por meio desse mecanismo financeiro.

Ao efetuar o pagamento, a Raia Drogasil realizará a retenção de imposto de renda na fonte. No entanto, há uma exceção para acionistas comprovadamente imunes ou isentos. Aqueles que se enquadram nessas categorias devem apresentar documentação comprobatória até o dia 8 de dezembro de 2023, a fim de serem isentos da retenção.

Critérios para recebimento: acionistas até 6 de dezembro de 2023

Os acionistas que possuírem ações da Raia Drogasil até o dia 6 de dezembro de 2023 serão elegíveis para receber os JCP anunciados. A partir do dia 7 de dezembro de 2023, os papéis da empresa serão negociados “ex-JCP”, indicando que aqueles que adquirirem as ações após essa data não terão direito a receber os juros sobre o capital próprio.

O pagamento dos JCP pela Raia Drogasil está programado para ocorrer até o dia 31 de maio de 2024. A data exata receberá uma fixação da administração da empresa com direito a divulgação. Contudo, essa janela de pagamento proporciona aos acionistas um horizonte temporal claro para a recepção dos valores referentes aos juros sobre o capital próprio.

Impacto financeiro e relacionamento com acionistas: estratégia da Raia Drogasil

Dessa forma, o pagamento de JCP representa não apenas um compromisso financeiro da Raia Drogasil com seus acionistas, mas também uma estratégia para fortalecer o relacionamento com o público investidor. Assim, essa prática busca recompensar os acionistas pela confiança depositada na empresa, alinhando os interesses da gestão com os retornos proporcionados aos detentores de ações.

Em resumo, a Raia Drogasil reforça sua política de transparência e compromisso com os acionistas ao anunciar o pagamento de R$ 87,1 milhões em JCP. Ao comunicar claramente os valores, condições e datas envolvidas, a empresa busca manter um ambiente de confiança e transparência em suas operações financeiras. Afinal, essa estratégia reforça a posição da Raia Drogasil como uma empresa que valoriza seus investidores e busca criar valor compartilhado ao longo do tempo.