Economistas do mercado financeiro revisam para baixo as projeções do IPCA 2023 em reunião com o Banco Central.
Na primeira reunião do Banco Central com economistas do mercado financeiro, uma visão otimista sobre a atividade econômica e a inflação para 2023 foi compartilhada.
Os participantes reportaram revisões para baixo no IPCA de 2023, refletindo as expectativas de alívio nos preços globais das commodities e melhora na inflação atacadista.
A nomeação de Gabriel Galípolo, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, para a diretoria de Política Monetária do Banco Central, não foi o foco da discussão.
A maioria dos economistas projeta que o BC poderá iniciar a redução da taxa Selic no segundo semestre.
Expectativas de inflação e taxa Selic revistas para baixo para 2023
Durante a primeira reunião do Banco Central (BC) com economistas do mercado financeiro deste ano, uma perspectiva mais otimista da inflação e da atividade econômica para 2023 foi evidenciada.
Notícias Relacionadas
Bancos e Fintechs
Senado reage a deputado francês que chamou carne brasileira de lixo
Bancos e Fintechs
Isenção de IR para salários até R$ 5 mil deve valer apenas em 2026
Bancos e Fintechs
EUA anunciam novas sanções contra aliados de Maduro
Bancos e Fintechs
Haddad anuncia pacote fiscal, mas mercado cobra detalhes
A maioria dos participantes reportou revisões para baixo no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2023, antecipando um alívio nos preços globais de commodities e uma melhora na inflação atacadista.
A indicação de Gabriel Galípolo, atual secretário-executivo do Ministério da Fazenda, para a diretoria de Política Monetária do BC não foi um tópico principal da discussão.
A queda nas projeções de inflação para 2023 decorre da avaliação de que o país está caminhando para uma desinflação de bens mais intensa do que o previsto anteriormente.
No entanto, a revisão não foi suficiente para alterar as expectativas de inflação para 2024, que permanecem em torno de 4%.
Os economistas acreditam que o BC deverá iniciar o ciclo de redução da taxa Selic no segundo semestre, entre agosto e setembro. Além disso, eles também relataram ao BC uma melhor percepção do risco fiscal, apesar de esse não ter sido o foco da reunião.
