A Eletrobras (ELET3) publicou há pouco o aviso da oferta pública de ações para a privatização da companhia.
Conforme o documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a oferta primária (de novos papéis) será de, inicialmente, 627.675.340 milhões de ações. Assim sendo, a oferta secundária (papéis já existentes) será de 69.801.516 milhões de ações.
Ademais, a oferta secundária (papéis já existentes) será de 69.801.516 milhões de ações do BNDESPar. Logo, a operação poderá ter lote suplementar de até 15% das ações da oferta inicial.
De acordo com o documento em que comunica o pedido de oferta perante à CVM, a Eletrobras destaca que a oferta primária inclui American Depositary Receipts (ADRs), emitidos nos Estados Unidos.
Diante disso, o início do período de reserva será de 3 a 8 de junho (7 de junho para a reserva prioritária).
Dessa forma, o processo de coleta de intenções de investimento (“bookbuilding”) será em 9 de junho. Isto é, quando será definido o preço por ação. Sob essa perspectiva, o início das negociações dos ADRs na Bolsa de Nova York (Nyse) será em 10 de junho e das ações na B3 em 13 de junho.
Ademais, a companhia elétrica republicou o seu balanço relativo ao primeiro trimestre para incluir, no parecer do auditor independente, um parágrafo que enfatiza as incertezas decorrentes da decisão de Furnas. Isto é, subsidiária da Eletrobras, de assumir a dívida arbitral de R$ 1,58 bilhão da usina de Santo Antônio Energia (Saesa).
Assim, a discussão sobre a usina acabou atrasando o lançamento da oferta.
Os bancos coordenadores da oferta são Bank of America, BTG Pactual, Goldman Sachs, Itaú BBA, XP Investimentos, Bradesco BBI, Caixa Econômica Federal, Citi, Credit Suisse, J.P. Morgan, Morgan Stanley e Safra.