Em dia complicado, ações de Petróleo derretem na bolsa

A semana não está sendo nada fácil para as ações do setor de Petróleo. Os preços da commodity operam em forte queda na manhã desta quarta-feira (22), uma vez que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pretende cortar impostos sobre combustíveis em clima de relações agravadas entre a Casa Branca e a indústria. Biden deve pedir ao Congresso uma suspensão de três meses do imposto federal sobre a gasolina e pedir aos estados que suspendam os seus impostos sobre combustíveis. Entretanto, parlamentares de ambos os partidos manifestaram resistência à suspensão. Para o presidente do FED, Jerome Powell “não há nada que possamos fazer sobre o preço do petróleo, que é definido globalmente”.

No Brasil, também pesa sobre o setor a influência da Petrobras (PETR3;PETR4), que vive crise de governança, declarações do governo e ameaças do senado, em meio a política de preços e o debate sobre uma possível CPI. E que opera entre altas e baixas no mercado nesta semana.

Na visão dos setores, ações de minério seguem a queda da commodity, que caiu 5,96% (709,50 iuanes ou US$ 105,62 a tonelada) em Dalian e 5,57%|(US$ 108,98) no porto de Qingdao, o que se reflete nas ações do setor. Vale (VALE3) tem perda de 2,14% (R$ 74,37) e CSN Mineração (CMIN3) -2,09% (R$ 4,21). Usiminas (USIM5) recua 4,30% (R$ 8,67); CSN (CSNA3) -6,03% (R$ 15,73); Gerdau #GGBR4) -5,07% (R$ 22,65); Metalúrgica Gerdau (GOAU4) -4,40% (R$ 9,56). O cenário afeta também os bancos, que caem em bloco. Bradesco ON (#BBDC3) recua 0,78% (R$ 15,30); Bradesco PN (BBDC4) -0,86% (R$ 18,48); Banco do Brasil (#BBAS3) -1,49% (R$ 32,49); Itaú (ITUB4) -0,91% (R$ 23,99) e Santander (SANB11) -0,81% (R$ 30,45). Já a alta do dólar beneficia os frigoríficos, que são grandes exportadores. Minerva (BEEF3) lidera os ganhos, com valorização de 3,53% (R$ 13,18), seguida por (MRFG3) que sobe 1,51% (R$ 12,80).

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