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Em tempos de guerra, Embraer quer ser opção no mercado bélico

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A Embraer (EMBR3) tem registrado quedas em sua divisão de defesa, apesar do ambiente global mais belicoso e o aumento dos orçamentos de guerra das principais potências do mundo. Em entrevista cedida ao Estadão, o professor de Relações Internacionais e Economia no Ibmec-SP, Alexandre Pires, disse que itens de defesa são estratégicos e extremamente regulados.

“Os grandes contratantes desse segmento são os governos, que podem tomar decisões arbitrárias sobre de qual fornecedor comprar. A escolha tem a ver com geopolítica. Aliados dos Estados Unidos, por exemplo, vão comprar de empresas norte-americanas.”

Ele lembra, porém, que a companhia tem atuado em nichos com excelência, como aeronaves de treinamento, com o custo bastante competitivo dos Super Tucanos.

O Banco Citi reforçou recentemente recomendação neutra para os ADRs da Embraer (na B3, EMBR3), com preço-alvo a US$ 11,75

Segundo a análise, as entregas de aviões podem pender para os modelos executivos, menores e mais fáceis de produzir e cuja demanda é mais estável, diz banco.

Sobre a Embraer

A Embraer foi criada em 1969 com apoio do governo nacional. Atualmente, a companhia é o 3º maior fabricante de jatos comerciais do mundo e líderes absolutos no segmento de até 130 assentos. Para atender demandas globais, estabelecemos unidades industriais, escritórios e centros de distribuição de peças e serviços nas Américas, África, Ásia e Europa.