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Empresas israelenses concluem duas operações de fusões e aquisições no Brasil

Levantamento realizado trimestralmente pela KPMG aponta que empresas israelenses realizaram, no ano passado, duas operações de fusões e aquisições no Brasil.

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Levantamento realizado trimestralmente pela KPMG aponta que empresas israelenses realizaram, no ano passado, duas operações de fusões e aquisições no Brasil.

Segundo a pesquisa, as transações registradas ao longo de 2021 envolveram investimentos em uma startup brasileira da área de saúde (healthtech), que recebeu aportes superiores a R$ 45 milhões, e uma joint venture entre um provedor israelense de gerenciamento de frotas e uma startup de compartilhamento de carros no Brasil.

Em comparação com 2020, quando foram realizadas três operações, o número de negociações concluídas representa queda de 33%. Considerando a participação de outros países nesses tipos de transações no Brasil, o desempenho das companhias de Israel representou pouco mais de 0,3% do total de negócios fechados no país (674).

“Ainda que tenha sido observada uma redução no volume de operações realizadas no último ano, os investimentos das empresas israelenses no Brasil devem se manter nos próximos meses. Há uma parceria estratégica entre os países, que se consolida cada vez mais em setores relevantes da economia brasileira, gerando mais oportunidades para que novos negócios sejam realizados”, afirma o sócio-líder do Desk Israel da KPMG no Brasil, Felipe Catharino.

Desempenho de outros países

Segundo a pesquisa, em 2021, as fusões e aquisições no Brasil tiveram a participação de empresas de 36 nacionalidades. A lista com os países que mais concretizaram transações no Brasil é liderada por Estados Unidos (378), Reino Unido (37), Japão (31), Argentina (29) e Canadá (28).

A pesquisa da KPMG destacou ainda que as operações de fusões e aquisições no Brasil encerraram 2021 com desempenho recorde, registrando ao todo 1963 transações nos últimos doze meses. Essa marca supera em 59% o total verificado ao longo de 2019 que era, até então, o melhor ano da série histórica, concluído com 1231 negociações. Dessa maneira, os resultados de 2021 consolidam o ano passado como o melhor período desde 1996, ano em que a pesquisa foi iniciada pela KPMG.