Segundo um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), o uso de energia solar pode reduzir as emissões de CO2 em até 6 gigatoneladas (6 bilhões de toneladas) até 2050. Em termos absolutos, isso seria equivalente a tirar de circulação todos os carros a combustão da Terra por um ano. Todavia, alcançar uma atmosfera mais limpa como essa só se tornaria realidade no futuro com a ampliação do uso de painéis solares, além do aumento da capacidade de geração das usinas fotovoltaicas.
Túlio Fonseca, CEO da Energy Brasil, comenta que os benefícios da utilização de energia solar vão além da diminuição de gás carbônico. “A energia solar traz uma qualidade de vida muito maior para quem opta por ela. No longo prazo, a pessoa pode reduzir consideravelmente o gasto com conta de energia elétrica, além de ter outros benefícios”. Caso o usuário também tenha um carro elétrico, pode usar as placas para seu abastecimento. “Com o carro elétrico, a pessoa pode se livrar definitivamente dos postos de abastecimento. Em um país onde o preço da gasolina é uma das mais caras do mundo, é uma ótima oportunidade”, explica o executivo.
A Energy Brasil é uma das principais franqueadoras de energia solar do país. Com mais de 500 franquias comercializadas, a marca está presente em todas as regiões brasileiras. Com planos para se expandir internacionalmente, a empresa pretende faturar cerca de R$400 milhões em 2023. Ao todo a empresa já instalou 42MW (Megawatts) de energia solar no último ano.
Ainda de acordo com Fonseca, o Brasil é o quinto maior emissor de gases do efeito estufa. Em 2021, o País foi responsável por cerca de 2 bilhões de toneladas de CO2 liberadas na atmosfera, ficando atrás apenas de China, Estados Unidos da América, Índia e Rússia. Um estudo da revista científica Nature Energy mostrou que a instalação de energia solar em edifícios pode diminuir a emissão de CO2 em até 19%, podendo inclusive, melhorar a qualidade do ar nas cidades.
A energia solar ainda continua sendo a melhor fonte de energia do mundo no quesito sustentabilidade, segundo o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE). A energia solar emite aproximadamente 98% menos CO2 do que as energias provenientes de combustíveis fósseis. No Brasil, a energia solar evitou, desde 2012, 35,8 milhões de toneladas de CO2, segundo dados da ABSOLAR. Recentemente, o país foi considerado a oitava potência mundial na produção de energia solar, ficando atrás de países como China (392 GW), seguida pelos Estados Unidos (111 GW), Japão (78,8 GW), Alemanha (66,5 GW), Índia (62,8 GW), Austrália (26,7 GW), Itália (25 GW), Brasil (24 GW), Holanda (22,5 GW) e Coreia do Sul (20,9 GW).
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