A Equatorial Energia registrou 17.425 gigawatts-hora (GWh) de energia injetada no 1T24, um crescimento de 10% na base de comparação anual.
Em prévia operacional divulgada pela Equatoria Energia, na terça-feira (23), a companhia registrou 17.425 gigawatts-hora (GWh) de energia injetada no 1T24, um crescimento de 10% na base de comparação anual.
A companhia reportou a energia injetada que, em bases consolidadas, cresceu 10,0% e foi acompanhada de um forte esforço de redução de perdas, se traduzindo em um aumento da energia distribuída de 11,2%.
Mesmo com o crescimento expressivo da energia injetada, as perdas consolidadas do grupo, mais uma vez,
reduziram 0,2 p.p. quando comparadas ao 4T23 e apresentaram uma redução de 0,8 p.p. em relação ao 1T23, demonstrando mais uma vez um resultado positivo no trabalho de combate às perdas.
A Companhia tem apresentado uma trajetória de redução nas distribuidoras, reforçando o comprometimento com a
melhora da performance operacional, com destaque ao enquadramento das perdas regulatórias da Equatorial Goiás neste trimestre. Atualmente, há 05 distribuidoras abaixo do limite regulatório (Equatorial Pará, Equatorial Piauí, Equatorial Alagoas e Equatorial Goiás, além da CEA se considerada a cobertura adicional de CCC) e a CEEE-D.
As distribuidoras que se destacaram em relação a redução de perdas no período foram a CEA e CEEE-D, em
comparação com o mesmo período do ano anterior, reduções nos níveis de perdas de -5,3 p.p. e -3,2 p.p.,
respectivamente, reflexo do avanço no processo de combate às perdas nas concessões em processo de
turnaround.
Já os complexos Eólicos, apresentaram uma redução de 24,3% na geração quando comparado com o 1T23. A geração do trimestre foi impactada pela redução da velocidade dos ventos, que foi afetada por diversos efeitos climáticos, dentre eles as chuvas fortes nas regiões dos parques eólicos, que tem forte correlação com a redução do recurso eólico no período.
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O 1T24 encerrou com aproximadamente 81 mil economias ativas no serviço de distribuição de água, das quais 10,9 mil economias também são cobertas pelo serviço de coleta e tratamento de esgoto.
De acordo com o BTG Pactual, o resultado positivo foi impulsionado por temperaturas crescentes, queda do desemprego no Norte e Nordeste, além de um esforço da companhia para reduzir as perdas de energia.
A redução foi de 20 pontos-base em base trimestral, para 18,2%, dentro do limite regulatório.
Petróleo Brasileiro: Entre o Pré-Sal e a Margem Equatorial
A descoberta de petróleo na Margem Equatorial, anunciada pela Petrobras, desperta comparações e reflexões em relação às descobertas anteriores de reservas petrolíferas no pré-sal brasileiro. Enquanto a Margem Equatorial se apresenta como uma nova fronteira exploratória com barreiras ambientais já impostas, o pré-sal é conhecido por suas vastas reservas localizadas em águas profundas.
Em termos de quantidade de barris de petróleo, as reservas do pré-sal são consideravelmente maiores em comparação com as descobertas na margem equatorial. De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as estimativas das reservas recuperáveis no pré-sal ultrapassam os 50 bilhões de barris, tornando-o uma das maiores províncias petrolíferas do mundo.
Por outro lado, as descobertas recentes na Margem Equatorial ainda estão em fase inicial de avaliação, e as estimativas de reservas ainda não foram divulgadas.
