A Movida (MOVI3) está demostrando sua preocupação com as metas ESG e de processos sustentáveis com suas mais recentes movimentações. Afinal, a companhia acaba de comprar 130 veículos elétricos para atender as entregas de última milha. É o início de uma expansão de olho no e-commerce e em motoristas autônomos! Confira agora mais detalhes!
A nova era ESG da Movida
No ano passado, a locadora de carros Movida emitiu um Sustainability Linked Bond que totalizou US$ 800 milhões. A meta é clara: reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 30% até 2030. Entre algumas das medidas para atingir esse patamar, a companhia se comprometeu a fazer com que 20% do total de sua frota seja de veículos elétricos ou híbridos até lá.
Para tal, a Movida já está abrindo seus cofres. A Movida acaba de comprar 130 furgões elétricos para a sua frota. São modelos como Renault Kangoo, Citroen ë-Jumpy e Peugeot e-Expert. A companhia não revela o investimento, mas estima-se que tenha desembolsado R$ 30 milhões neste negócio.
“Estamos lançando o cargo elétrico”, diz Renato Franklin, CEO da Movida.
Notícias Relacionadas
Bancos e Fintechs
Senado reage a deputado francês que chamou carne brasileira de lixo
CRA do Senado aprova repúdio a parlamentar francês que chamou carne brasileira de lixo. Setor agropecuário exige respeito.
Bancos e Fintechs
Isenção de IR para salários até R$ 5 mil deve valer apenas em 2026
Haddad propõe isenção de IR até R$ 5 mil, mas medida depende do Congresso e só deve entrar em vigor em 2026.
Bancos e Fintechs
EUA anunciam novas sanções contra aliados de Maduro
EUA reforçam sanções contra autoridades de Maduro e formalizam apoio a Edmundo González como presidente eleito da Venezuela.
Bancos e Fintechs
Haddad anuncia pacote fiscal, mas mercado cobra detalhes
Ministro Haddad detalha pacote fiscal para economizar R$ 70 bilhões, mas mercado exige mais clareza sobre medidas.
Esses 130 veículos são os primeiros. Em breve, outros serão encomendados. Além de focar nas metas ESG, a companhia vai atender a uma demanda de grandes varejistas e de motoristas autônomos que alugam esse tipo de furgão.
Ademais, as varejistas precisam buscar opções menos poluentes e mais baratas diante da explosão dos preços dos combustíveis. E motoristas que alugam o carro para trabalhar fazendo entrega contam a economia na ponta do lápis.
“A procura por veículos elétricos aumentou muito depois do aumento no preço dos combustíveis”, diz Franklin.
Contudo, esse fator é decisivo na escolha. Apesar de a infraestrutura de abastecimento de veículos elétricos estar longe de ser ideal, em grandes cidades como São Paulo, um veículo com autonomia de 300 km consegue fazer os trajetos para entregas de curtas distâncias tranquilamente sem o temor de ficar parado na rua por falta de carregamento.
