EUA e UE respondem às declarações do presidente Lula sobre a guerra na Ucrânia, negando contribuição ao prolongamento do conflito.
Estados Unidos e União Europeia (UE) rebatem declarações do presidente Lula sobre a guerra na Ucrânia, afirmando que não contribuem para o prolongamento do conflito.
Lula é criticado por porta-vozes da Casa Branca e União Europeia por insinuar que EUA e UE colaboram na continuidade da guerra
As declarações do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, sobre a guerra na Ucrânia provocaram respostas dos Estados Unidos e da União Europeia (UE). Lula insinuou que EUA e UE teriam contribuído para o prolongamento do conflito. Em resposta, porta-vozes da Casa Branca e da UE negaram tais afirmações.
O porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, acusou Lula de reproduzir propaganda russa e chinesa e classificou seus comentários como equivocados. Peter Stano, porta-voz principal para Assuntos Externos da União Europeia, enfatizou que os EUA e a UE trabalham juntos na ajuda internacional à Ucrânia, visando a legítima defesa do país.
Stano também destacou que EUA e UE ofereceram inúmeras possibilidades à Rússia para negociação civilizada e lembrou que o Brasil foi um dos 143 países que condenaram a invasão da Ucrânia e pediram pelo fim das hostilidades na ONU.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, defendeu Lula das críticas de John Kirby, afirmando que o Brasil busca promover a paz e está disposto a dialogar sobre o tema. Vieira se encontrou com Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, e ressaltou que a conversa foi focada em questões de paz, não de guerra.
Lavrov, por sua vez, visitou o Brasil e expressou o desejo da Rússia de que o conflito na Ucrânia termine o mais rápido possível, agradecendo ao Brasil pela compreensão da situação. Apesar da aproximação com os russos, Lula não deve visitar nem Rússia, nem Ucrânia.