Após dias de grande expectativa e confirmações importantes do Fed e do BCE, as bolsas de valores de Nova York seguem em alta, enquanto o Ibovespa enfrenta um movimento de ajuste em queda após cinco sessões consecutivas de ganhos. As informações econômicas reveladas nos Estados Unidos mostram que o crescimento econômico do país acelerou no segundo trimestre, apesar do aperto da política monetária, trazendo ânimo aos investidores norte-americanos.
O Fed e o BCE anunciaram suas decisões conforme o previsto, e o mercado reagiu positivamente. Nos EUA, o crescimento econômico registrou um aumento de 2,4% no segundo trimestre, superando os 2% do primeiro trimestre e o consenso de 1,8%. Esses números encorajadores impulsionaram a alta nas bolsas de valores de NY, com o Dow subindo 0,04%, o S&P 500 ganhando 0,44% e o Nasdaq registrando um expressivo avanço de 0,97%. Além disso, a orientação otimista da Meta para o terceiro trimestre também contribuiu para o cenário positivo.
No Brasil, o Ibovespa apresentou um recuo de 1,08%, fechando a sessão em 121.232,86 pontos. Essa queda se deu após cinco dias consecutivos de ganhos, mostrando um ajuste natural do mercado após uma sequência positiva. Nesse contexto, algumas empresas brasileiras enfrentaram desvalorizações, com destaque para a Petrobras, que contrariou o cenário favorável do petróleo, e a Vale, que cedeu 2% antes da divulgação de seus balanços.
Mais destaques
As medidas de aperto do Banco Central dos Estados Unidos e do Banco Central Europeu também foram observadas com atenção pelos mercados financeiros globais. O BC dos EUA elevou as taxas de juros em 25 pontos-base, alcançando o nível mais alto em duas décadas, e deixou a possibilidade de novos aumentos em setembro em aberto. No entanto, os mercados não acreditam em uma nova elevação, já que a inflação vem apresentando uma tendência de queda mesmo diante do cenário de mercado de trabalho aquecido e gastos robustos. Isso reforça a ideia de um “pouso suave”, com uma aterrissagem econômica tranquila, sem grandes turbulências.
Já o Banco Central Europeu elevou as taxas de juros em mais 25 pontos-base, demonstrando uma postura de cautela para acompanhar a evolução da economia da região. Por ora, as opções para a próxima reunião da instituição permanecem em aberto, o que traz incertezas ao mercado financeiro internacional.
O cenário cambial também teve seus movimentos. O dólar se fortaleceu no exterior, com o índice DXY registrando uma alta de 0,88%, chegando a 101,779 pontos. Em relação ao real brasileiro, a moeda norte-americana oscilou, sendo negociada a R$ 4,7275, representando uma leve queda de 0,01%. Paralelamente, os juros futuros apresentaram uma trajetória de alta.
Outros indicadores econômicos relevantes também foram observados durante o período, como o de encomendas de bens duráveis e o de pedidos de auxílio-desemprego. Ambos os números apontaram que as empresas nos Estados Unidos não estão reduzindo seus investimentos em bens ou mão de obra, o que contraria a postura restritiva do Fed. Essa perspectiva é favorável para a manutenção do cenário de crescimento econômico no país.
Em suma, os mercados financeiros continuam atentos aos movimentos dos principais bancos centrais e aos dados econômicos divulgados. Enquanto as bolsas de Nova York seguem em alta sustentadas por números positivos e perspectivas otimistas das empresas, o Ibovespa enfrenta um ajuste natural após uma sequência de ganhos. Os investidores seguem monitorando de perto os próximos passos dos bancos centrais, a evolução da inflação e os indicadores econômicos para tomarem suas decisões no cenário financeiro global.
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