Nesta terça-feira (16), após o relatório de vendas no varejo dos EUA indicar estabilidade na atividade econômica do país, As ações de Wall Street subiram e o índice Dow Jones atingiu um recorde de fechamento.
Nos Estados Unidos, a previsão parte da ideia de que o processo de desinflação está em andamento, em linha com o recente direcionamento do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell.
Enquanto isso, os três principais índices acionários dos EUA avançaram no dia, mas as ações de crescimento de megacaps, mais fracas, lideradas pela Nvidia e pela Microsoft, limitaram os ganhos do índice de tecnologia Nasdaq. Já os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida pública dos EUA) recuaram na sessão e já embutem 100% de chance de uma primeira redução de 0,25 ponto porcentual nos Fed Funds, como são chamadas as taxas básicas de juros na maior economia do mundo.
As small caps economicamente sensíveis ampliaram sua alta. O índice Russell 2000, em que elas têm forte peso, marcou o quinto dia consecutivo de alta superior a 1%, sua mais longa sequência de ganhos desde abril de 2000. O índice ganhou 3,5%, atingindo seu nível mais alto desde janeiro de 2022.
Já o mercado de ações, os índices Dow Jones e S&P 500 renovaram máxima histórica de fechamento, em meio à rotação de gigantes de tecnologia para small caps e setores industriais, saúde e financeiro. Na Europa, as bolsas fecharam majoritariamente em queda, ampliando as perdas da véspera, com fraco desempenho das mineradoras após o corte de projeção da Rio Tinto.
Os dados econômicos desta terça-feira incluíram vendas no varejo mais fortes do que o esperado, informadas pelo Departamento de Comércio dos EUA. O Dow Jones subiu 1,85%, para 40.954,48 pontos, O S&P 500 ganhou 0,64%, para 5.667,2 pontos. O Nasdaq avançou 0,2%, para 18.509,34 pontos. Enquanto o principal índice da B3 recuou 0,16% aos 129.110 pontos, com giro financeiro de R$ 17,8 bilhões. No câmbio, o dólar recuou 0,28% frente ao real, cotado a R$ 5,43.