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Fed e FDIC identificam falhas em planos de bancos americanos

Fed e FDIC identificam deficiências nos planos de resolução dos maiores bancos dos EUA

Imagem/Reprodução
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  • Fed e FDIC dos EUA identificaram falhas nos planos de resolução de Bank of America, Citigroup, Goldman Sachs e JPMorgan Chase.
  • Planos detalham estratégias para dissolução organizada em crises financeiras.
  • Termo “shortcomings” usado para descrever fraquezas que levantam dúvidas sobre a eficácia dos planos.
  • FDIC categorizou problemas no plano do Citigroup como “deficiências”, indicando preocupações sérias.
  • Fed considerou as questões como “shortcomings”, de gravidade menor.
  • Normas dão precedência à avaliação do Fed em caso de divergências.
  • Cartas detalhadas foram enviadas aos bancos, exigindo correções até 1º de julho.
  • Revisão para 2025 deve focar em planejamento de contingência e coordenação com autoridades estrangeiras.
  • Objetivo é fortalecer a capacidade dos bancos de enfrentar crises financeiras de forma eficaz e estável.

O Federal Reserve (Fed) e a Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) dos Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira (21), que encontraram falhas significativas nos planos de resolução de quatro dos principais bancos do país. Bank of America (BofA), Citigroup, Goldman Sachs e JPMorgan Chase submeteram seus planos em julho do ano passado, os quais detalham estratégias para uma eventual dissolução organizada em caso de crise financeira severa, as informações são do Broadcast do Estadão.

As agências reguladoras destacaram “shortcomings” nos planos, termo que descreve fraquezas e deficiências que colocam em dúvida a eficácia dos procedimentos propostos. A FDIC categorizou as questões nos planos do Citigroup como “deficiências”, alertando para problemas potenciais que poderiam comprometer seriamente a capacidade de resolução do banco em crise. Por outro lado, o Fed classificou essas questões como “shortcomings”, uma indicação de preocupações de menor gravidade.

Conforme as normas regulatórias dos EUA, em caso de divergência entre as avaliações do Fed e da FDIC, prevalece a avaliação do Fed. Ambas as entidades emitiram cartas detalhadas aos bancos afetados, estipulando que as questões identificadas precisam ser corrigidas nos próximos planos de resolução, que devem ser apresentados até 1º de julho deste ano.

As cartas também exigem que cada banco revise seus planos para 2025, com foco especial no planejamento de contingência e na coordenação com autoridades governamentais estrangeiras, garantindo a viabilidade das estratégias de resolução em um contexto global.

Em tempo: Dólar abre em queda após atingir pico de dois anos;

O dólar iniciou o dia em baixa hoje, revertendo parte dos ganhos recentes depois de alcançar seu maior valor em quase dois anos na quinta-feira passada. Na ocasião, a moeda norte-americana encerrou o dia sendo vendida a R$ 5,4618, marcando seu ponto mais alto desde julho de 2022.

A queda de hoje vem em meio a um contexto marcado por movimentos turbulentos nos mercados internacionais e às críticas feitas pelo presidente Lula à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. O Copom decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 10,50% ao ano, decisão que gerou lamentações do presidente por considerar uma perda para os brasileiros.

Além disso, o Banco Central anunciou que realizará um leilão de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional hoje, visando a rolagem do vencimento de agosto de 2024. Essas intervenções são parte das medidas adotadas para regular a volatilidade do câmbio e garantir a liquidez no mercado financeiro.

No mercado atual, o dólar à vista está sendo negociado a R$ 5,441 na compra e R$ 5,442 na venda, enquanto o contrato futuro para o primeiro vencimento mostra uma leve queda, cotado a 5.442 pontos.

Confira os indicadores

Dólar comercial

  • Compra: R$ 5,439
  • Venda: R$ 5,440

Dólar turismo

  • Compra: R$ 5,480
  • Venda: R$ 5,660
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